Em 16-11-2012, às 09hs e 30min.
Em comemoração ao primeiro aniversário do Blog "Distíco Espírita", foi escolhida pelos amigos do plano invisível está postagem que melhor fala sobre a vida, ensina-nos do respeito ao processo reencarnatório.
Estar vivo, como percebemos, é a oportunidade oferecida por Deus, de podermos reparar as nossas faltas. É poder evoluir e voltar ao Pai Celeste, como Espíritos de Luz. É a oportunidade dada por Deus à todas criaturas, pois que Deus é soberanamente justo e misericordioso. Não temos o direito de negá-la à ninguém, menos ainda, ao Senhor de todas as coisas que há no Céu e na Terra, pois que somos tão somente depositários dos bens terrenos. Negar essa oportunidade a um espírito, é negar o bem maior, a Caridade e, "Fora da Caridade não há Salvação" (cap. XV; 1-3. E.S.E.). "Jesus não faz, portanto, da caridade, uma das condições da salvação, mas a condição única". Na caridade se encerra todas as demais virtudes de um homem de bem: a humildade, a mansidão, a benevolência, a justiça, etc.
Quanto bem podemos fazer ao próximo, apenas em permitir-lhe que reencarne, doando-lhe os nossos genes que lhe servirão como tijolos para construção de sua nova morada, o corpo físico. Morada que lhe amenizará o sofrimento, pois que, o espírito desencarnado, segundo os Espíritos Benfeitores, tem sensações cem vezes maiores do que o espírito encarnado. Muitos espíritos só podem diminuir as suas dores quando lhes é permitido reencarnar, ter de volta uma nova morada corpórea, a exemplo dos espíritos suicidas. Que sublime missão Deus confia aos seus escolhidos, para ajudá-los se conduzir nessa nova jornada: "Que fizeste da criança confiada à vossa guarda?" (Honra o teu pai e a tua mãe, cap. XIV; 9. E.S.E.).
O que ganhamos desses novos inquilinos? A reparação. E, com ela, o perdão de Deus pelas nossas dívidas pretéritas e atuais. A cada bem que se faz, repara-se um mal que se fez. "O pagamento pelo bem que se faz é o bem de tê-lo feito". Quando fazemos mal ao outro é à nós mesmo que o fazemos. Quando ferimos a um irmão é a Deus que atingimos primeiro, porque somos todos suas criaturas. Lembremos ainda, que os pais também são irmãos. E como irmãos devemos ajudar uns aos outros: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", eis o maior mandamento da Lei de Deus e único, pois, nele está contido todos os demais e, se reencarnamos é por ainda não termos aprendido a amar. Dar ao outro a oportunidade de viver é viver os Ensinamentos de Jesus, é ser verdadeiramente cristão.
Que a paz e a luz do Mestre Jesus estejam sempre convosco, para que vós também sejais luz para a caminhada terrena, pois que, a vida do Espírito não se encerra aqui, no plano físico, ela segue para muito além, para o infinito, por todo o Universo Cósmico. Que Assim Seja!
Luz e Amor!
"A dor é uma benção que Deus envia aos seus eleitos. Não vos aflijais, portanto, quando sofrerdes, mas, pelo contrário, bendizei a Deus todo-poderoso, que vos marcou com a dor neste mundo, para a glória no céu. Sede paciente, pois a paciência é também caridade, e deveis praticar a lei da caridade ensinada pelo Cristo, enviado por Deus. A caridade que consiste em dar esmolas aos pobres é a mais fácil de todas. Mas há uma bem mais penosa, e consequentemente bem mais meritória, que é a de perdoar os que Deus colocou em nosso caminho, para serem os instrumentos de nossos sofrimentos e submeterem à prova a nossa paciência". (Bem-Aventurados os Mansos e Pacíficos, cap. IX; 7).
RELATO SOBRE O ABORTO
"O aborto é um verdadeiro genocídio que se perpetra contra milhões de pessoas não nascidas sem qualquer possibilidade de defesa" (Zalmino Zimmermman)
Em 16-11-2011 às 9 h.
Senti todas as dores daquele processo de aborto como se fora em mim. O sofrimento da mãe, o sofrimento do bebê em agonia, o útero, expandindo-se e contraindo-se, num movimento de expurgar aquela vida incompleta. A "luzinha" que chamava-lhe a atenção no final do túnel, um pontinho que ficou em sua lembrança ainda não desperta.
Era visível a dor daquele bebê ceifado da vida, chamando desesperadamente: "mamãe",
agora separado daquele corpo que o gestou. Amputado de sua genitora,
foi acolhido pela mãe substituta, no mundo espiritual, onde será cuidado
até o novo momento da reencarnação. Apesar do arrependimento síncero, a
mãe genitora não poderá tê-lo de volta, neste momento.
Segui para casa ainda comovida,
com aquela percepção em minha mente. Orei agradecendo à Deus pelo
trabalho daquela noite e suplicando-Lhe pela misericórdia de todas mães,
que em desespero, desapartaram-se de seus filhos, e, por estes que
tiveram a sua missão terrena interrompida. Quase ao pegar no sono
profundo, as lembranças resurgiram em meu pensamento. Interroguei aos
Céus: "por que Senhor, está tudo tão presente em minha memória?".
Entendi, então, que a lição fora direcionada para mim, isto porque, era a
favor do aborto antes de conhecer a doutrina espírita. Preciso aprender a perdoar por ter sido vítima desse ato e, perdoar-me por ter um dia
pensado em praticá-lo.
Aprendemos muito com os
sofredores que atendemos na desobsessão. São ensinamentos de vida,
trocas recíprocas, onde percebemos que somos todos iguais neste plano
terreno. Estando com eles e vivenciando os seus sofrimentos, por não
conhecerem a Verdade e, tomando-os como lição e´ que procuramos nos
melhorar moralmente, corrigindo-nos dos nossos vicios ainda latentes: o
orgulho, o egoísmo e a vaidade.
Compreendendo isto, quase adormeci. Então, disseram-me: "levanta-se, precisamos de você". Atendendo ao chamado e ao compromisso assumido com a Espiritualidade,
partimos, em desdobramento, para continuar uma noite de intenso
trabalho junto àqueles espíritos em busca de luz. Neste momento recebi a comunicação de A. P. C., mãe de J. P. (quem cometera o aborto aos
19 anos), hoje, mãe de C. que pôde
reencarnar somente após 19 longos anos de espera.
(Os nomes não podem ser revelados em respeito aos espíritos, que mantém a sua dignidade, ainda desencarnados).
(Os nomes não podem ser revelados em respeito aos espíritos, que mantém a sua dignidade, ainda desencarnados).
Comunicação: A questão do aborto
"Um momento de profunda dor para aquele que tem a sua vida ceifada sem
antes ver a luz. Como sofre por não poder cumprir com sua missão
terrena. Missão a que se propôs para sua regeneração neste mundo de
expiações e provas, ou, simplesmente por amor. A separação experimentada
é uma das mais violentas neste vale de lágrimas. Piedade Senhor!
Mães que lastimam a sua
derrota mas ela já está feita. O reencontro para a reparação agora é
inevitável. Consequência do estado de demência, da falta de lucidez, da
falta de fé e da razão. Ah! mães! Se conhecessem a luz que a todos é
dada pelo Evangelho do Senhor Jesus Cristo, saberiam da atrocidade
cometida. Quem sabe criariam forças para resistir ao ímpeto do momento
e, suportariam com resignação as adversidades que o mundo lhes impunha,
para o seu própro benefício, eis que o Senhor é justo. Bendizei e
regojizei ao Senhor por ter-lhes sido misericordioso coroando-lhes com o
sofrimento no mundo, que lhes seriam breve, não fosse a falta de
esclarecimento, paciência e amor.
Choras! Choras e peças
comiseração ao Pai Celestial, que tudo atende quando vem do coração
limpo pelo arrependimento. Choras! Clame agora pelo perdão da alma
bendita agora extirpada pelas tuas mãos, pois que Deus é infinitamente
misericordioso e, guarde o teu coração em paz, pois haverá o dia da
reparação. Aguarde com paciência porque este dia é dado à todos, sem
excessão, pois que o Senhor não deseja perder nenhuma de suas ovelhas.
Creia. Assim Seja!".
A.P.C. (em 16-11-2011, às 00h 20 min.)
A.P.C. (em 16-11-2011, às 00h 20 min.)
"O amor ao próximo, estendido até o amor dos inimigos, não podendo aliar-se com nenhum defeito contrário a caridade, é sempre, por isso mesmo, o indício de uma superioridade moral maior ou menor. Do que resulta que o grau de perfeição está na razão direta da extensão do amor ao próximo. Eis porque Jesus, depois de haver dado a seus discípulos as regras da caridade, no que ela tem de mais sublime, lhes disse: "Sede logo perfeitos, como também vosso Pai Celestial é perfeito" (Sede Perfeitos, cap. XVII;2).
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"(...) Quem se faz instrutor deve valorizar o ensino aplicando-o em si próprio" (Joanna de Ângelis.