quinta-feira, 3 de março de 2016

O MILAGRE DA FÉ



Em 01/03/2016; às 11:00 h e 0:30 min.

Hoje venho render graças ao Senhor meu Deus, por vossa misericórdia, deixando registrado aqui o meu testemunho de bem-aventurança, e agradecer a todos, amigos e irmãos, as preces recebidas. Percebo com maior clareza, que até mesmo em situações caóticas está a perfeição de Deus. É preciso ter FÉ!

Um mês após realização da cirurgia para retirada do tumor de mama, recebi o resultado da biópsia. Como colocou a própria médica, " _ contrariando todo o diagnóstico médico, nada foi encontrado no exame do material em laboratório". Até mesmo o resultado da primeira biópsia "tumor por infecção por fungos", foi agora descartado. Não encontrando uma resposta, o material seguiu para outro laboratório, de análise química. 

Saí do consultório irradiando alegria e fé: _ Jesus me curou! Que todos resultados continuem contrariando as prerrogativas médicas!

Contei de imediato para minha filha, que, antecedendo a consulta, havia recebido uma mensagem em sonho, do meu Amigo Protetor, para que eu não me preocupasse, pois havia muitas pessoas orando por mim. Ela mesma esteve em Aparecida (S/P), no dia de sua homenagem (12 de Outubro) para pedir pela minha cura e, trouxe-me umas pílulas do Santuário de Frei Galvão, rogando por sua intercessão, o que acolhi de bom coração. Ainda mais que ela fez a promessa de me levar até lá, como reconhecimento da graça alcançada.

Passou-se mais um mês, agora, eu já bem mais confiante na misericórdia divina, e recuperada da cirurgia, fui recebida pela médica, que, com a expressão de surpresa, mais uma vez não conseguia explicar o que havia acontecido com a minha suposta doença. Os exames clínicos e ultrassom mamário comprovam as característica malignas do tumor, até então, "tumor", pois que, em última análise, concluiu a médica: "_ Nem tumor era...!".

Resultado final da análise laboratorial: "fibralgia dermatoide".  

"_ Nem mesmo é de mama!", exclamou ela, encaminhando-me para uma consulta com o dermatologista, para melhor esclarecimento.

Pasmem! A médica é renomada em câncer de mama, em um Hospital de referência na cidade (Hospital Aristides Maltes - HAM). De início, diante dos exames, pediu que se abrisse um "estudo de caso", tirou-se fotos, fez-se punção, tudo por conta das características observadas no suposto tumor e pela região encontrado, sem a menor dúvida do que ali havia sido diagnosticado. 

Ainda no Centro Cirúrgico, junto a equipe médica, continuara a tratar como câncer, observando o aumento do nódulo e da retração do tecido. Parecia não mais haver dúvidas quanto ao diagnóstico inicial. Agora, ela me olhava perplexa diante dos resultados encontrados em análise, como se buscasse em mim, uma resposta que a fizesse entender o ocorrido. Eu apenas senti uma enorme vontade de sorrir, sorrir... e sorrir. E, assim deixei o consultório, a sorrir e agradecida.

Disseram-me para que processasse a médica, afinal, ela errou no diagnóstico, fez-me acreditar que estava com câncer, causando-me profundo transtorno emocional. Se já não fosse um pouquinho mais espiritualizada, poderia até mesmo ter tentado contra a minha própria vida, naquele momento, pois já vinha fragilizada do tratamento anterior na face.

Contudo, eu não vejo erro algum em seu diagnóstico, os exames comprovavam o que, por sua experiência profissional, acreditava conhecer. Era notório da equipe médica a infecção cancerígena. Eu havia sido encaminhada para tratamento justamente pela suspeita do médico ginecologista com relação ao tumor. Ou seja, tudo contribuíra para este diagnóstico. Talvez, o que lhe faltasse fosse conhecimento sobre as manifestações espirituais

Creio nas mãos de Deus sobre todas as coisas, na manifestação divina. Confio no poder da fé e da prece. Creio na existência de Espíritos Benfeitores atuando como auxiliares invisíveis, mas notáveis, do nosso médico maior, Jesus Cristo. Entendo que os homens são apenas instrumentos da vontade do Pai Celeste. Creio, também, que o auto perdão cura. No meio a tempestade, atirei-me no barco com Jesus, sem me importar onde iríamos aportar, pois, sentia que com Ele, aonde quer que fosse, estaria salva.

Eu não pedia que me curasse o tumor. Em minhas orações, em prantos, suplicava-Lhe que me curasse de um mal muito maior, que percebi com a doença: o de não conseguir dissipar as mágoas por minha mãe ter me rejeitado desde o ventre. 

O suposto câncer colocou-me em contado com a minha dor mais profunda, aquela que, até então, gostaria de negar em mim, mas que me corroía a alma como um câncer terminal. Só pude perceber a minha doença moral, quando olhei sem medo a minha dor verdadeira. E, nela, eu via a minha mãe, e pensava comigo:

_ Ela vai tripudiar de mim. Enfim, ela vai se sentir vitoriosa. Eu não quero ela perto de mim! Eu não quero que ela me veja assim!

Gritava desesperadamente a minha alma, num soluçar compulsivo.

Neste momento, em conflito com a minha própria existência, percebi o quanto era grande a minha dor e a minha mágoa. Eu não me perdoava por não chegar até o coração dela e, o pior, sem conhecer o por quê. Eu não a perdoava por incutir em mim, este sentimento tão cruel que quase ceifou a minha existência terrena: o sentimento de rejeição.

Por carregar este sentimento, não conseguia confiar no que sou e nem me permitir o amor. Então, aquele nódulo no corpo físico já não representava nada, eu sabia que conseguiria superar as sequelas que ele poderia me deixar. Mas, vencer os "nós" da mágoa, da culpa, da rejeição... estes somente com Jesus curando-me. E, foi neste instante que não mais pedi pela cura do meu corpo físico, mas, pela cura da minha alma já despedaçada. 

Fui buscar auxílio na Casa Espírita, e, mais uma vez, fui encaminhada para a cirurgia espiritual, onde confrontei diretamente com a minha dor. Encontrava-me completamente desequilibrada diante a possibilidade de depender de algum cuidado materno, caso a doença se confirmasse. Eu sentia que ela jamais estaria ao meu lado, a não ser para se comprazer do meu pesar e, era muito sofrível sentir esse desprezo por ela. Não, definitivamente, eu não queria vê-la maldizendo a minha vida. Eu não teria forças para enfrentá-la com o seu escárnio. Eu não sobreviveria!

Somente após está anamnese espiritual, e pela fé na misericórdia divina, pude encontrar o equilíbrio e a resignação necessários para que a Espiritualidade Maior pudesse imantar o meu corpo astral e prover a minha cura. O magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé, quando posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos estranhos que, antigamente, foram qualificados de milagres. A fé é humana e Divina (E. S. E., cap. XIX: 12).

Até o presente, a fé só foi compreendida no seu sentido religioso, porque o Cristo a revelou como poderosa alavanca, e porque nele só viram um chefe de religião. Mas o Cristo, que realizou verdadeiros milagres, mostrou, por esses mesmos milagres, quanto pode o homem que tem fé, ou seja, vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode realizar-se a si mesma. Os apóstolos também não fizeram milagres? Ora, o que eram esses milagres, senão os efeitos naturais de uma causa desconhecida dos homens de então, mas hoje em grande parte explicada, e que será completamente compreendida pela estudo do Espiritismo e do Magnetismo (E. S. E., cap. XIX: 12).

 "...E o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora." (João 6: 37).

A Doutrina Espírita, mais uma vez, não me permitiu sucumbir em meio as minhas fraquezas e sofrimento, mostrando-me o quanto é necessário se autoconhecer para remover o mal que habita em nós. A dor, como ensinam os Benfeitores Espirituais, são remédios para o nosso Espírito. A doença é um depurativo. O corpo é um grande filtro das doenças do Espírito. A dor observada pelos efeitos finais que produz em qualquer drama, pode ser definida como um chamamento à responsabilidade e à construção da felicidade.

A mudança se dá de dentro para fora. Dizem que, aquele não muda pela dor é porque não sofreu o suficiente. Quando nos damos conta das nossas dores mais íntimas, esses "nós" (da mágoa, da culpa, etc.) começam a desatar. Enquanto não desatamos esses "nós", reencarnaremos até que o nosso Espírito se purifique.

"E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor." (Efésios, 6:4).

Parafraseando  Emmanuel, em sua obra "Vinha de Luz", psicografada por Francisco C. Xavier, cap. 135, Assumir compromissos na paternidade e na maternidade constitui engrandecimento do espírito, sempre que o homem e a mulher lhes compreendam o caráter divino. Infelizmente, o Planeta ainda apresenta enorme porcentagem de criaturas mal avisadas relativamente a esses sublimes atributos. (...) Os filhos são as obras preciosas que o Senhor lhes confia às mãos, solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.

"Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais, no Senhor, porque isto é justo." (Efésios, 6:1).

Segundo Emmanuel, não somente os pais humanos estão cercados de obrigações, mas igualmente os filhos, que necessitam vigiar a si mesmos, com singular atenção. Os filhos estão marcados por divinos deveres, junto daqueles aos quais foram confiados pelo Supremo Senhor, na senda humana. (EMMANUEL: 136).

Em consonância com os ensinamentos do Evangelho, certos pais, é verdade, descuidam dos seus deveres, e não são para os filhos o que deviam ser. Mas é a Deus que cumpre puni-los, e não aos filhos. Não cabe a estes censurá-los, pois que talvez eles mesmos fizeram por merecê-los assim. Se a caridade estabelece como lei que devemos pagar o mal com o bem, ser indulgentes para as imperfeições alheias, não maldizer o próximo, esquecer e perdoar as ofensas, e amar até mesmo os inimigos, quanto essa obrigação se faz ainda maior, em relação aos pais! (E.S.E., cap. XIV; 3).

Segundo a Doutrina Espírita, nós filhos somos mais devedores de nossos pais. "Cada filho tem os pais que merece". No entanto, é indispensável cuidar-se do filho não descer a satisfazer a insensatez ou falta de escrúpulos dos pais, porque estes se furtam à claridade do progresso espiritual. Não nos esqueçamos de que o filho descuidado, ocioso e perverso é o pai inconsciente de amanhã e o homem inferior que não fruirá a felicidade doméstica. (EMMANUEL: 136).

Desde então, não mais pensei em minha mãe com qualquer sentimento de mágoa ou culpa. A iminência da morte prematura (o câncer nos remete a isso), e a esperança de vencê-la, fez-me repensar meus sentimentos. Conforme o Evangelho Segundo o Espiritismo, "a fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem: é a base da regeneração. é, pois, necessário, que essa base seja forte e durável, pois se a menor dúvida puder abalá-la, que será do edifício que construistes sobre ela?" (E. S. E., cap. XIX; 11). A verdadeira fé, aliada a prece, é o remédio mais poderoso contra todo o mal.

"_ Por isso vos digo: todas as coisas que vós pedirdes orando, crede que haveis de ter, e que assim vos sucederão" (Marcos, XI: 24).

Como ensina o Evangelho Segundo o Espiritismo, a prece é uma invocação: por ela nos pomos em relação mental com o ser a que nos dirigimos. Ela pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou um louvor. Podemos orar por nós mesmos e pelos outros. As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução dos seus desígnios; as que são dirigidas aos Bons Espíritos vão também para Deus. Quando oramos para outros seres, e não para Deus, aqueles nos servem apenas de intermediários, de intercessores, porque nada pode ser feito sem a vontade de Deus. Pela prece, o homem atrai o concurso dos Bons Espíritos, que o vem sustentar nas suas boas resoluções e inspirar-lhe bons pensamentos. (E. S. E.).

Contudo, a prece deve ser seguida de ação, de atitude, de vontade de mudar positivamente o nosso comportamento, nossa postura, o desejo sincero de proceder melhor a cada dia, de modo continuado e permanente, tornando-nos pessoas voltadas para o bem. Dessa forma, renunciar a prece é ignorar a bondade de Deus; é rejeitar para si mesmo a Sua assistência; e para os outros, o bem que se poderia fazer.

Que Assim Seja!

Luz e Amor!


 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (N.T. João 3: 16).




terça-feira, 1 de março de 2016

TOME POSSE DE SUAS BENÇÃOS



Em 12/10/2015; às 11:00 h e 0:30 min.

Hoje, orando por minha saúde, veio-me a inspiração de escrever esta postagem.

Recebi o 1º diagnóstico médico: "Neoplasia Maligna do Quadrante Superior". Ainda com o resultado da biopsia acusando um "tumor por infecção por fungos" (o que não revela se maligno ou não), a médica não descartou a suspeita de câncer, de acordo com as análises dos exames clínicos e ultrassom. Somente após a retirada do tumor por cirurgia e análise em laboratório do material, será possível um diagnóstico mais preciso, mas, à princípio, mantêm-se o diagnóstico inicial. Farei como sugeriu a médica: "_ Continue orando!"

Nesta data, 12 de Outubro, comemoramos o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Desde muito pequena, ainda engatinhando, lembro-me de ficar parada frente a imagem de Nossa Senhora, que ficava na sala de estar. Era uma imagem feita de gesso, grande, com uma lâmpada que permanecia diariamente acesa aos seus pés. Eu fixava meu olhar sobre o olhar dela, e tinha a impressão de uma lágrima descer-lhe no canto dos olhos. Cresci buscando sempre o seu olhar, mesmo quando não mais existia a imagem de gesso na sala. Rogo-lhe, até hoje, que nunca desista de mim, ainda que todos desistam, pois, estando ao meu lado, eu também não desistirei. 

Eu nunca temi a morte. Vejo a morte como parte do ciclo da vida, o qual ninguém pode escapar e trago a consciência de que haverá alguém especial, esperando-me para atravessar o canal de volta, creio que a vida continua, tanto para os que ficam, quanto para os que partem. Desde cedo, compreendo que a vida terrena, por mais longa que pareça, é um breve sopro da misericórdia Divina. Como bem colocou Joanna de Ângelis, "a existência física não passa de uma estação temporária".

Segundo a Benfeitora Espiritual, "tudo quando nasce morre, é a Lei. Contudo, em outro estado vibratório a vida prossegue" (Joanna de Ângelis).

Lembro-me que desde os meus sete anos de idade, esperava por uma luz que desceria da Lua Cheia, formaria um grande círculo no chão, e Ele, meu Benfeitor Espiritual, viria buscar-me. Aos sete anos não tinha uma definição de Espírito, éramos todos iguais, encarnados e desencarnados. Corri muitas vezes para o quintal, em noite de Lua Cheia, com essa mesma esperança. Confesso, ainda hoje sou meio lunática, e, olho a Lua Cheia no Céu com a paz de quem confia no invisível. Está sou eu!

Penso que no plano terreno cada qual nasce com seu dom. Não sou especial, porque especial todos somos para Deus, e todos somos seres de luz, porque simplesmente nascemos da luz do Criador. Somos centelha do seu amor. Desejo, simplesmente, passar a todos os amigos e irmãos, que, por mais que tudo possa fugir à nossa compreensão e controle, Deus tem um propósito na vida de cada um. Tudo tem uma função no Universo, e o que não tem serventia deixa de existir. Deus é Inteligência Cósmica, por isso, nada acontece por um acaso. Não se aflija por não entender o por quê das coisas, nem lamente a sua sorte. Em qualquer situação, confie em Deus, servindo em seus propósitos com alegria e resignação. E creia, "Deus está no controle!".

Estou buscando manter o meu pensamento no bom para me acontecer o melhor. Mas, o que é o melhor para Deus? É por desconhecer os desígnios do Altíssimo que rogo que seja feita a vontade do Pai, e não a minha. Quem pode afirmar que o melhor não seja passar pela enfermidade? Muitas doenças, como afirmam os Benfeitores Espirituais, veem como uma forma de purificação para o Espírito. Então, como pedir para que não esteja doente? Que seja o melhor para mim!

Confio no amor do Pai e sei que Ele está no controle de tudo em nossas vidas, e nem tudo é mal como acreditamos ser. A minha oração maior tem sido para que Jesus me cure não somente o nódulo físico (tumor), mas, que me cure os nódulos da alma: a mágoa, a culpa, a rejeição... Esses sim, hoje diante do diagnóstico, percebo que estão me matando por dentro.

Para mim, ter fé não significa ignorar as evidências e embarcar nas ilusões da mente, a fé precisa ser raciocinada, como ensina a Doutrina Espírita. Logo, não importa o tamanho da tempestade em que meu barco se envolveu, sei que Jesus está comigo, como Ele mesmo prometeu, e, eu vou vencer mais esta tempestade. Manter-se sereno e confiante não é ficar ausente da realidade, mas, percebê-la e buscar agir dando o melhor de si naquela situação, acreditando firmemente na vitória pela intercessão do Cristo.

Conquanto, interceder não é interferir na vontade do Pai, mas, prover o auxílio necessário, material e espiritual, para que, seja qual for a vontade de Deus, possamos vencer as nossas provas. Milagres sou eu quem realizo quando suportando e obedecendo a vontade de Deus, transformo tudo em bem. Estar voltado para o bem, ainda quando tudo parece ruir em nosso caminho, resignado e agradecido, esse é o verdadeiro milagre da transformação. As dores são supridas à medida em que me fortaleço no amor de Deus. Isso não é milagre, e sim, causa e efeito. Se a evolução já se cumpriu dentro da programação Divina, então, cessam-se as provas.  

"... Eis que a mão do Senhor não está encolhida" (Isaías, 59:1).

Milagre é benção que nos chega de várias maneiras, é a manifestação da providência divina. É preciso aprender a tomar posse das bençãos divinas que, muitas vezes, manifestam-se através dos remédios, por uma ou mais cirurgias, por um diagnóstico preciso, ou, até mesmo pelo poder de Jesus Cristo. Quantos são os que ainda nem chegaram a um diagnóstico?

Tive a esperança, algumas vezes, de que Deus me fizesse uma concessão abrandando a minha pena, já que tudo está programado e não determinado em nossa vida e, que, "a caridade cobre uma multidão de pecados". Porém, a própria reencarnação já é uma concessão do Altíssimo. Eu poderia ter sofrido muito mais se não fosse a misericórdia do Pai.

"Quem quiser me seguir, esqueça de si mesmo, tome a sua cruz e siga-me". Jesus não disse que iria carregar a cruz de ninguém, e nem prometeu que não haveria sofrimento, apenas ensina que com Ele o fardo se torna mais leve. Basta confiar em Deus, e tudo mais Ele proverá.

Por isso, não se desgaste diante das circunstâncias difíceis que a vida lhe apresentar. Não diga: "_ nada para mim dá certo", pois, tudo está certo, apesar da nossa pouca visão física. Não se culpe porque não fez isso ou deixou de ser aquilo. Tudo é como tem que ser, e cada um está onde tem que estar, onde lhe é mais útil. Deus está no controle de tudo, e Jesus está no leme, governando o grande barco da vida para que a gente não afunde nas tempestades. "Eu sou contigo!" (Jesus).

"Crer é acreditar que Jesus está no leme, ter fé é subir no barco com Jesus". Que Assim Seja!

Luz e amor!



"E chamando a si o povo, com seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quiser seguir, negue-se-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque o que quiser salvar a sua vida, perde-la-á, mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois de que aproveitará ao homem, se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Marcos, VIII: 34-36 e semelhante em Mateus, X: 39, e João, XII: 24-25).

(Não Por a Candeia Debaixo do Alqueire, cap. XXIV; 18. O Evangelho Segundo o Espiritismo).