Em 15-03-2013, às 20hs
Estou vagando na vida como se arrastada. Minha mente parece-me tão confusa, uma perturbação no meu ser. Não sei o rumo que seguir, perdi o leme da vida. Estou como barco à deriva, longe de saber onde aportar. Encontro-me perdida em meus pensamentos que já não são somente meus, misturam-se com vozes que ecoam no espaço vazio da minha mente. Angustio-me.
O vazio, a solidão, e, a minha vida segue à deriva sem onde chegar. Estou vagando pelas sombras da minha consciência a procura de alguém e esse alguém sou eu. Quando me perdi? Busco respostas. Esquizofrenia? Não sei. Estou tão distante de mim que já não conheço o meu próprio mundo interior, então, como me encontrar no mundo aqui fora? Busco o socorro, o auxílio e o exílio para minha alma, refugio-me de mim mesma, com medo de descobrir-me e aumentar as minhas já existentes frustrações. Mas, onde está o socorro para minhas aflições? Eu não sei nem mesmo onde encontrar de tão confusa e perdida, em mim, que me encontro.
O ressentimento e mágoa disfarçados com um sorriso brando, não permite revelar a mesquinhez que habita um coração mediócre, porém, não a apaga. Palavras mordazes, muitas vezes, contidas no âmago do ser, silencia-se, mas não cessa o amargor da vingança que alimenta o espírito. Abraços fervorosos no calor do reencontro são, muitas vezes, duas serpentes peçonhentas destilando dardos mortais disfarçados em antídoto, aniquilando o que restou do perdão. A culpa, o remorso, que preenche esses corpos são causas da auto-obsessão, das quais os inimigos, encarnados e desencarnados aproveitam-se para intensificar o sofrimento e dominar, de vez por toda, a alma humana.
Obsessão, teu nome é culpa! A culpa cria circunstâncias para o remorso e o sofrimento e abre a porta para a obsessão. É preciso, pois, arrepender-se e fazer todo o possível para reparar o mal. Para isso, pedir perdão não basta, é preciso também se auto-perdoar. Ser indulgente para consigo mesmo, "aquele que está sem pecado lhe atire a primeira pedra" (Jesus). Para se autodesobsediar é preciso acolher-se a si mesmo com amor.
A cura da obsessão está em se autoconhecer e se auto-perdoar. Eu só posso curar o Espírito se me permito conhecer o que me aflige a alma. A alma é o espírito reencarnado, e o Espírito é a criação divina com várias existências, logo, cheio de experiências passadas, que muitos dizem "vidas passadas". Assim sendo, como ensina Joanna de Ângelis, "somos todo emoções". A vida para o Espírito é única, e a reencarnação na Terra são as várias etapas de sua existência para a sua evolução. Nestes vários estágios reencarnatórios, muitas vezes, ferimos, matamos, comemos, odiamos, destruímos nossos semelhantes, desarmonizando a essência da vida que habita em nós, o amor. O amor é a essência da vida. O amor é Deus. Tudo no universo vive em perfeita harmonia, menos o homem, por seu orgulho, egoísmo e vaidade, que lhe corrompem a alma e o desequilibra.
Obsessão, teu nome é culpa! A culpa cria circunstâncias para o remorso e o sofrimento e abre a porta para a obsessão. É preciso, pois, arrepender-se e fazer todo o possível para reparar o mal. Para isso, pedir perdão não basta, é preciso também se auto-perdoar. Ser indulgente para consigo mesmo, "aquele que está sem pecado lhe atire a primeira pedra" (Jesus). Para se autodesobsediar é preciso acolher-se a si mesmo com amor.
A cura da obsessão está em se autoconhecer e se auto-perdoar. Eu só posso curar o Espírito se me permito conhecer o que me aflige a alma. A alma é o espírito reencarnado, e o Espírito é a criação divina com várias existências, logo, cheio de experiências passadas, que muitos dizem "vidas passadas". Assim sendo, como ensina Joanna de Ângelis, "somos todo emoções". A vida para o Espírito é única, e a reencarnação na Terra são as várias etapas de sua existência para a sua evolução. Nestes vários estágios reencarnatórios, muitas vezes, ferimos, matamos, comemos, odiamos, destruímos nossos semelhantes, desarmonizando a essência da vida que habita em nós, o amor. O amor é a essência da vida. O amor é Deus. Tudo no universo vive em perfeita harmonia, menos o homem, por seu orgulho, egoísmo e vaidade, que lhe corrompem a alma e o desequilibra.
Quando Jesus ensinou que deve prevalecer em nossas vidas não o costume antigo, a lei do "olho por olho e dente por dente", Ele procurou mostrar que quem se submete a essa lei, fica, como hoje encontra-se a humanidade, cego. Para romper esse ciclo violento é necessário que se faça diferente dos espíritos perversos, para não se tornar igual a eles. Para que espíritos perversos realizem as reações de ódio, amargura, ressentimento, vingança é preciso que o outro se torne assim, e, para tornar-se igual tem que se deixar dominar por ele, de forma que o outro fique com a sua natureza. Para que espíritos perversos não dominem é preciso fazer o contrário, doar energia de amor e liberdade. "Vós tendes ouvido o que se disse: olho por olho e dente por dente. Eu, porém, digo-vos que não resistais ao mal; mas se alguém te ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra" ( E.S.E., cap. XII; 7). Para não se converter em inimigo é preciso se converter ao Evangelho de Jesus.
"A felicidade não é uma estação onde chegamos, mas uma maneira de viajar" (Margaret Lee). A felicidade está na forma como o homem lida com os problemas, com as frustrações. Todo ser humano tem problemas e para vencê-los é preciso intensificar esforços. A frustração é uma energia poderosa, é possível transformá-la em energia criativa, transformando o pensamento. Muitas vezes é necessário mudar os objetivos, nem tudo pode ser como desejamos, ou no momento em que buscamos, um dia se chega lá. Sonhos são construções, sempre podemos desconstruir sonhos e traçar novas metas a partir das frustrações. Como bem colocou Emmanuel, "mudanças equivalem a tratamento da alma", e, admitir que se tem problemas é o primeiro passo para mudar. Segundo um pensamento árabe: "Ninguém pode prejudicar você a não ser você mesmo. Ninguém pode mudar você a não ser você mesmo".
Nós somos a causa dos nossos problemas. Não podemos mudar o que está ao nosso redor, só podemos mudar o que está em nós mesmos, por isso, é necessário analisar o problema e, analisar como nos sentimos diante do problema, a causa está dentro de nós. O outro pode influenciar ou até ajudar no nosso problema, mas, depende de nós como receber, aceitar e lidar com esses problemas. "Na vida, muita gente pode nos estender a mão, mas, a única pessoa que pode fazer algo por nós somos nós mesmos". É preciso perceber o que se está sentindo para poder curar-se, pensar os motivos da aflição. Não saber o que se está sentindo é um problema muito grave. É passar pela vida sem nunca enxergar o por que de não se ser feliz. O Espiritismo foi dado ao homem como meio de auto conhecer, se auto esclarecer. Não é para melhorar o outro fora de nós, mas, o outro que está em nós mesmos: "um cego não guia o outro".
Qual é o meio prático e mais eficaz para se melhorar nesta vida, e resistir aos arrastamento do mal? (L.E., questão 919). "Conhece-te a ti mesmo". Os Espíritos não diz que é Jesus, nem fazer o bem, nem rezar. Para alcançar a felicidade, não sofrer, é preciso antes se conhecer para mudar. Como fazer isso? Revela Santo Agostinho, no Livro dos Espíritos, questão 919, cap. XII, "Fazei o que eu fazia de minha vida sobre a Terra: ao fim da jornada, eu interrogava minha consciência, passava em revisa o que fizera, e me perguntava se não faltara algum dever, se ninguém tinha nada a se lamentar de mim. Foi assim que consegui me conhecer e ver o que havia para reformar em mim". É a reforma íntima que trás a felicidade. Deus não quer que ninguém viva em sofrimento, Ele deseja a transformação do Espírito. Para ser feliz é preciso mudar e para mudar é necessária vontade firme, e, vontade firme significa coragem. Se não se tem coragem, não se faz as perguntas certas e não se permite se conhecer. É preciso, pois, auto-confiança, porque aquele que não confia em si mesmo, jamais se interrogará no íntimo, pois que, faltará coragem para se reconhecer.
A auto-imagem negativa é incompatível com a felicidade. A felicidade bate-lhe a porta, mas, ela não abre, devido as imagens negativas absorvidas. Todos trazemos tendência a negatividade, o que diferencia é o grau dessas tendências ao pensamento negativo. Lutar contra não é a solução, é preciso reeducar os pensamentos.
A auto-imagem negativa é incompatível com a felicidade. A felicidade bate-lhe a porta, mas, ela não abre, devido as imagens negativas absorvidas. Todos trazemos tendência a negatividade, o que diferencia é o grau dessas tendências ao pensamento negativo. Lutar contra não é a solução, é preciso reeducar os pensamentos.
Como conseguir melhorar a nossa auto-imagem? Jesus já ensinava antes do Espiritismo - " Fora da Caridade não há Salvação". Quando se começa a fazer algo de bom para o outro, começa-se a se perceber como melhor, e, torna-se melhor, então, tudo muda na sua vida, porque tudo na vida é reflexo do que somos. A vida muda não pela vontade dos Espíritos, nem por encantamento, mas, porque você buscou mudar internamente. A proposta do Espiritismo, segundo Emmanuel, é através do consciente nos resgatar do inconsciente. O trabalho na Casa Espírita ajuda a desenvolver a auto-estima, a partir do momento que possibilita que se trabalhe para o próximo. No auxílio ao outro, aos poucos vai se percebendo o amor que existe em cada um de nós. Percebemos que podemos nos modificar sendo melhor com o outro. Sendo melhor com o outro somos melhores conosco. Esse é o propósito de Jesus e da Doutrina Espírita, melhorar-se a partir da caridade do amor de si mesmo e ao próximo. Que Assim Seja!
Luz e Amor!
"Se o amor ao próximo é o princípio da caridade, amar aos inimigos é a sua aplicação sublime, porque essa virtude constitui uma das maiores vitórias conquistadas sobre o egoismo e o orgulho" (Amai os Vossos Inimigos, cap. XII; 3. O Evangelho Segundo o Espiritismo).
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"(...) Quem se faz instrutor deve valorizar o ensino aplicando-o em si próprio" (Joanna de Ângelis.