"Muitas faltas que cometemos nos passam despercebidas. Se, com efeito, seguindo o conselho de Santo Agostinho, interrogássemos mais frequentemente nossa consciência, veriamos quantas vezes falimos sem o perceber, por falta de perscrutar a natureza e o móvel de nossos atos. A forma interrogativa tem alguma coisa de mais precisa do que uma máxima que, frequentemente, não aplicamos a nós mesmos. Ela exige respostas categóricas, por um sim ou por um não, que não deixamos alternativa; são igualmente argumentos pessoais e pela soma das respostas pode-se calcular a soma do bem e do mal que está em nós" (L. E., Livro III, cap. XII, questão 919).
O depoimento que se segue abaixo, chegou até a mim, enquanto A D M (por uma questão ética, não devo revelar nomes) que passa por um processo obsessivo grave, dormia. Para minha surpresa, ao acordar, ela relatou-me o que tanto a perturbava: a aparição constante da tia falecida, em sua infância, e, disse-me, da mesma forma de quando dormia: "Eu não entendo! Eu era uma criança! Por que?". Buscava entender.
O depoimento que se segue abaixo, chegou até a mim, enquanto A D M (por uma questão ética, não devo revelar nomes) que passa por um processo obsessivo grave, dormia. Para minha surpresa, ao acordar, ela relatou-me o que tanto a perturbava: a aparição constante da tia falecida, em sua infância, e, disse-me, da mesma forma de quando dormia: "Eu não entendo! Eu era uma criança! Por que?". Buscava entender.
Em 07-03-2013, às 8hs.
"Por que minha tia teria ódio de mim? Por que me perseguiria por ciúme de um amor, que nem mesmo eu ainda pensava em conhecer? Eu era uma criança, com um pouco menos de cinco anos de idade. Eu estava a observá-la em seu leito de morte, com o seu bêbe entrelaçado em seus braços. Partiu após o parto prematuro. Então, àquela imagem instalou-se em minha memória sem que eu percebesse.
Cresci, e, ainda adolescente conheci aquele que seria o pivô dessa história, a causa do seu desafeto por mim. Então, passou a perseguir-me, não permitindo que fossemos felizes nesse enlace matrimonial. Reconheceu em mim, àquele que destruiu a sua vida, em uma de suas existências terrena. Aparições, desarmonia, desequilíbrios de toda à sorte (emocional, físico, espiritual...), uma vida conjugal e familiar destruídada pelo ódio e vingança. Eu não entendo! Eu era apenas uma criança a olhá-la em seu leito de morte, com a curiosidade de qualquer criança, em tenra idade.
Desesperada com as aparições busquei auxílio em uma casa de Umbanda, onde essa visão mórbida que me atormentava desaparecera. Mas, o tormento da obsessão continuava a exaurir a minha existência. Passado alguns anos, sua imagem retornou com força total. Em todos os lugares eu a vejo a me perseguir. Mesmo agora, que todos os laços famíliares se romperam, em que a idade e a solidão já pesam sobre os meus ombros, ela revive na minha lembrança. Para onde quer que eu olhe a vejo como em seu leito de morte. Procuro um lugar, um pensamento para desviá-la da minha visão, mas, ela se faz incessantemente presente, a assombrar os meus dias. Não descansou e nem me deixa descansar. É um verdadeiro tormento a sua presença a perseguir-me por toda a minha existência. Eu não entendo! Eu era apenas uma criança a contemplá-la em seu leito de morte.
Não, naquele dia fatídico, eu não havia alcançado o estado de infância espiritual, na minha existência corpórea . Era um Espírito adulto e lúcido que tripudiava em cima do seu leito de morte. Fora o seu algoz. Ela, agora liberta do seu invólucro corpóreo podia reconhecer-me. O meu corpo físico em desenvolvimento não era capaz de esconder o Espírito que nele habitava. Ela podia enxergá-lo de forma nítida e reconhecê-lo. Naquela figura inocente, de criança curiosa, escondia-se um inimigo odioso, que se deleitava com a sua dor".
Neste cenário que é a vida terrena, dava-se a inversão de papéis. O que estava preso, agora é livre e o que era liberto agora está em cárcere corpóreo. O Espírito adulto e lúcido perdia a consciência de si, tornando-se, finalmente, uma criança inocente sob o véu do esquecimento. Agora era a sua vez de sofrer as penas às quais submetera aquele que retornava a Pátria Espiritual. Compreender esse processo de desenvolvimento moral do Cristo não é algo que exija uma inteligência fora do comum. Vê-se pessoas sem conhecimento notório compreenderem perfeitamente a relação de causa e efeito nas manifestações espíritas. Para a compreensão da prática moral cristã é preciso, apenas, certo grau de
sensibilidade, ou seja, "maturidade do senso moral" que não depende da
idade e nem do grau de instrução (E. S. E.).
O Espírito que desencarnara pós-parto, levando consigo o seu rebento, reconhecera naquele instante do desencarne, o ser que destruíra a sua felicidade terrena, roubando-lhe o seu afeto, causando-lhe com isso, profunda dor e sofrimento. Colocou-se a espreitá-lo dia a dia, incansavelmente, até conseguir executar a sua frívola vingança, levá-lo ao desequilíbrio emocional e psíquico, até vê-lo perder tudo o que lhe houvera roubado em outra existência. Desejoso de tripudiar de sua dor assim como houvera sido tripudiado em seus sentimentos. O amor que lhe foi roubado, a família destruída, a vida que perdera, enfim, tudo se tornara objeto de sua vingança.
"Então, sentindo-me cansado de expurgar a minha culpa, em um corpo tomado por doenças, fruto de uma psicopatia infindável, recorro agora ao auxílio espiritual em uma Casa de Acolhimento Fraterno. Somente hoje pude perceber que não sou vítima do acaso, mas, consequência da ignorância. Sim, eu fui o seu algoz inclemente em outra existência. Feri-lhe de morte arrancando-lhe o filho do ventre, fruto de sua união afetiva com aquele que se tornou o meu cônjuge. Não sabia do revés da vida, a lei de causa e efeito de que trata a Doutrina Espírita. Ela ainda não me perdoou e, com a mesma inclemência, persegue-me. Estou buscando melhorar-me, arrependido que estou depois de conhecer os Ensinamentos do Cristo. No corpo que me abriga não há enfermidades físicas, há em mim, a dor moral, e, essa dor moral está sufocando-me".
A D M encontra hoje auxílio na Casa Espírita onde trabalho. Novamente, tentou suicídio, tomando remédios. Procurou-me no estado de mais completa perturbação mental. Ela precisa não só de tratamento espiritual, mais, também, psíquico. Como explicam os especialistas em transtornos psicossomáticos, estamos apoiados sobre um tripé: suporte físico, suporte psíquico e suporte espiritual. Quando um desses suportes encontra-se em desalinho, a queda é fatal.
Segundo estudiosos, nem todo transtorno mental, como a depressão, tem sua causa no processo obsessivo, em muitos casos é patológico. Narazeno Feitosa, palestrante espírita, coloca que o ser humano é "biopsicosocial-espiritual". Logo, as causas da depressão podem ser quatro: orgânicas, sociais, psicológicas e espirituais, sendo necessário cuidar o ser humano como um conjunto de causas, “cuidar do corpo e do espírito” (E. S. E., cap. XVII; 11). “Para que essa prisioneira (alma) possa viver, movimentar-se, e até mesmo conceber a ilusão da liberdade, o corpo deve estar são, disposto e vigoroso”. Não sou especialista na área, o meu depoimento baseia-se na minha própria experiência, por ter conhecido, na pele, todos esses transtornos.
O Espírito que desencarnara pós-parto, levando consigo o seu rebento, reconhecera naquele instante do desencarne, o ser que destruíra a sua felicidade terrena, roubando-lhe o seu afeto, causando-lhe com isso, profunda dor e sofrimento. Colocou-se a espreitá-lo dia a dia, incansavelmente, até conseguir executar a sua frívola vingança, levá-lo ao desequilíbrio emocional e psíquico, até vê-lo perder tudo o que lhe houvera roubado em outra existência. Desejoso de tripudiar de sua dor assim como houvera sido tripudiado em seus sentimentos. O amor que lhe foi roubado, a família destruída, a vida que perdera, enfim, tudo se tornara objeto de sua vingança.
"Então, sentindo-me cansado de expurgar a minha culpa, em um corpo tomado por doenças, fruto de uma psicopatia infindável, recorro agora ao auxílio espiritual em uma Casa de Acolhimento Fraterno. Somente hoje pude perceber que não sou vítima do acaso, mas, consequência da ignorância. Sim, eu fui o seu algoz inclemente em outra existência. Feri-lhe de morte arrancando-lhe o filho do ventre, fruto de sua união afetiva com aquele que se tornou o meu cônjuge. Não sabia do revés da vida, a lei de causa e efeito de que trata a Doutrina Espírita. Ela ainda não me perdoou e, com a mesma inclemência, persegue-me. Estou buscando melhorar-me, arrependido que estou depois de conhecer os Ensinamentos do Cristo. No corpo que me abriga não há enfermidades físicas, há em mim, a dor moral, e, essa dor moral está sufocando-me".
A D M encontra hoje auxílio na Casa Espírita onde trabalho. Novamente, tentou suicídio, tomando remédios. Procurou-me no estado de mais completa perturbação mental. Ela precisa não só de tratamento espiritual, mais, também, psíquico. Como explicam os especialistas em transtornos psicossomáticos, estamos apoiados sobre um tripé: suporte físico, suporte psíquico e suporte espiritual. Quando um desses suportes encontra-se em desalinho, a queda é fatal.
Segundo estudiosos, nem todo transtorno mental, como a depressão, tem sua causa no processo obsessivo, em muitos casos é patológico. Narazeno Feitosa, palestrante espírita, coloca que o ser humano é "biopsicosocial-espiritual". Logo, as causas da depressão podem ser quatro: orgânicas, sociais, psicológicas e espirituais, sendo necessário cuidar o ser humano como um conjunto de causas, “cuidar do corpo e do espírito” (E. S. E., cap. XVII; 11). “Para que essa prisioneira (alma) possa viver, movimentar-se, e até mesmo conceber a ilusão da liberdade, o corpo deve estar são, disposto e vigoroso”. Não sou especialista na área, o meu depoimento baseia-se na minha própria experiência, por ter conhecido, na pele, todos esses transtornos.
O físico, comprovado por exames
diversos, confirma que A D M não é portadora de nenhuma doença física/biológica grave, o que
é um milagre! Ou melhor, misericórdia Divina, pois, “tudo o que vem da alma se projeta no corpo físico. Quando encarnados,
tudo o que penso se reflete no perispírito, e do perispírito para as células do
nosso corpo, por isso somos todos doentes, porque somos almas doentes”
(ZIMMERMANM, Zalmino). E, por sermos doentes da alma estamos na Terra (Hospital-Escola).
Como coloca Allan Kardec, Livro dos Espíritos, “doenças físicas causas morais”. Contudo, ela sofre, apenas, de
hipertensão, mas, já controlada por medicamento. No mais, todas as demais
queixas são produtos de sua mente.
Acompanhamento psíquico somente
os "normais" precisamos, porque só os normais têm problemas, já que problemas
são para todos, sem exceção. Como enfrentar os problemas é que é o verdadeiro
problema, e, nas muitas vezes, somente um profissional para ajudar. Para se buscar
ajuda, tanto nas doenças físicas como nas psíquicas e espirituais é preciso
reconhecer que precisamos. Se eu não me vejo, ou, não me aceito doente, não vou
buscar, nem aceitar ajuda, logo, vai permanecer o problema, disfarçado,
mascarado, mas, ele vai permanecer e uma hora ou outra, irá manifestar-se de
forma mais grave. No físico pode manifestar-se como uma deformidade,
um câncer. No psíquico: esquizofrenia, loucura. E no espiritual: obsessão.
As causas espirituais da depressão - a obsessão espiritual, como coloca Nazareno Feitosa, em sua palestra "Depressão e a Terapia do Amor", só existe porque somos obsediáveis. Porque permitimos a influência dos maus Espíritos. Eles não nos fariam mal se nós não permitíssemos. Deus não seria bom e justo, se assim não fosse. Somos nós quem fornecemos as "tomadas psíquicas", que são as nossas imperfeições morais - Lei da Afinidade (L. E.), o orgulho, a vaidade, a inveja, a cobiça, a maledicência, o ódio, o não fazer o bem.
A D M sofre de uma "dependência
afetiva" e, age como um dependente químico. Fazer com que todos da família sintam-se culpados pela sua carência afetiva, pelo seu sofrimento, a faz sentir
(acreditar) melhor. E, assim, toda a família adoece junto e todos necessitam de
cuidados. Quem de nós não precisa de ajuda psicológica para sair dessa culpa? O
esposo não tem culpa do seu sofrimento, deu o melhor de si para fazê-la feliz.
Os filhos não são culpados, todos são pessoas íntegras, amorosas, amigas,
batalhadoras, cada um naquilo que recebeu da vida. Não tem nenhum drogado,
marginal, prostituta, assassino. Todos pessoas de bem, adoecidas na alma,
é verdade, mas, do bem.
Desde muito cedo, a família
assiste A D M cometer “loucuras” para chamar a atenção por contrariedades
mínimas: tomar remédios/detergentes na tentativa de suicídio, se atirar
no chão, gritar, quebrar as coisas em casa, apenas, por não ter sido atendida
nas suas necessidades afetivas, e sempre, culpando um/e ou, outro: “fulano está acabando comigo!”. Dessa forma, ela compelia a todos dar-lhe o afeto de que precisava, tornando-se um ciclo vicioso. Aquele que
lhe der apoio, no momento, é um “deus”, o que lhe disser um “tantinho”,
contrariando-a, esse é atirado aos leões, sem piedade. E, assim, ela joga um
contra o outro e destrói a união e a harmonia da família, tudo para chamar a
atenção sobre si mesma. Agora ela passou há rezar todo instante e chorar
implorando perdão a Deus, mas, logo se mostra rancorosa e cai em agonia
novamente. A D M não percebe que o ressentimento é o que guardamos em nós e destrói o perispírito, o ódio
nos arrebenta por dentro. Ler o Evangelho não é rezar, praticá-lo é a maior forma de oração.
Todos, na condição de cada um,
busca ajudá-la, e ela continua a se queixar de todos, sempre em total
desequilíbrio. Infelizmente, essa prática alimentada, anos após anos, por
ignorância, contribuiu para que hoje o seu estado mental, emocional e
espiritual se agravasse. Acredito, na minha ignorância, que somente um profissional
da área psíquica, concomitantemente, com o tratamento espiritual, possa
ajudá-la. Ninguém pode mais ajudá-la, neste sentido. Ela, se não buscar essa
ajuda vai precisar, possivelmente, de “internação
compulsória”, como se faz com dependentes químicos, para não chegar às vias
de fatos - o suicídio. O grande dilema é ela reconhecer que precisa. "Todo
mundo pode lhe estender a mão, mais somente você pode se ajudar".
As pessoas são munidas de
vontades próprias, fazem suas escolhas, têm o livre arbítrio e, o outro não é
responsável por essas escolhas, por isso não tenho que mudar a minha vida e nem
me sentir culpada pela situação em que se atirou. Pode-se ajudar para que ela
própria se ajude, porém, mudar é uma escolha sua. Se o seu desejo de mudar for sincero,
os Bons Espíritos poderão auxiliá-la, então, ela poderá transformar sua vida,
pois, sempre há tempo. Se não nesta existência, numa outra. A reencarnação é a
oportunidade de transformação que Deus, na sua misericórdia, oferece a cada
criatura. Os Bons Espíritos, no entanto, “afastam-se
quando vê seus conselhos inúteis, e que a vontade de sofrer a influência dos
Espíritos inferiores é mais forte” (L. E., questão 495).
Pode-se por si mesmo afastar os
maus Espíritos e se libertar de sua dominação? Os Espíritos responderam a
Kardec, na questão 475, Livro dos Espíritos: “Pode-se sempre sacudir um jugo, quando se tem vontade firme”. Confirmando
o que nos orienta Adenauer Novaes (Psicólogo Espírita), “a vontade é o desejo
educado”. Todos gostamos de ser vítimas do acaso, porém, o acaso não existe na
vida o que existe é a lei de causas e efeitos. Se olharmos honestamente para
dentro de nós, conheceremos bem as causas de nossos sofrimentos: o orgulho, a
vaidade e o egoísmo.
O Espiritismo, bem como, nenhuma
religião pode transformar a vida de alguém, se esse desejo de mudar não esteja
dentro da própria pessoa. Ler o Evangelho e não procurar praticá-lo: fazendo ao
próximo o que gostaria que fizesse por si, perdoando aos outros e a si mesmo,
amando, compreendendo, não resolve. Na questão 476, os Espíritos respondem: “Se é um homem de bem, sua vontade pode
ajudar, apelando pelo concurso dos bons Espíritos, porque quanto mais se é um
homem de bem, mais se tem poder sobre os Espíritos imperfeitos para os afastar,
e sobre os Espíritos bons, para os atrair. Entretanto, seria incapaz se aquele
que está subjugado não consentir nisso. Existem pessoas que se alegram em uma
dependência que agrada aos seus gostos e aos seus desejos. Em todos os casos,
aquele cujo coração não é puro, não pode ter nenhuma influência; os bons
Espíritos o abandonam e os maus não o temem”.
É preciso que aprendamos e, a
Doutrina Espírita ensina-nos, ajudar sem sofrer; consolar sem perturbar; amar
sem paixão. Oferecer apoio é necessário, mas, saibamos que somente a própria
pessoa pode se ajudar. Sentir o problema, todos nós sentimos, somos criaturas
humanas, movidas por sentimentos e por isso amamos. Contudo, absorver as dores
do mundo não precisamos. Deus é a vida: “Eu
sou a Vida”, ninguém precisa dar a vida para outra existir, apenas fazer a
sua tarefa, e, fazer por si mesmo. Como
ajudar se sofremos junto? Se adoecemos junto? Cada um quando nasce trás o seu pacote
de problemas (cruz p/ carregar) e Deus só dá o peso que sabe podemos carregar.
Jesus carregou o peso da Humanidade por ser um Espírito puro, evoluído, mas,
era a sua cruz, e carregou com resignação. Jesus também chorou: "Pai
eu preciso mesmo beber desse cálice? Então, seja feita a vossa vontade e não a
minha". O nosso peso hoje, com Jesus, é bem mais leve por causa do
seu sacrifício por nós.
Jesus convida-nos: “Vinde a mim todos os que estais cansados sobrecarregados, e eu vos
aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e
humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo
é suave e o meu fardo é leve” (Mateus 11; 28-30). É assim que a graça e
bondade do Senhor se espalham e alastram em nossa vida, e é assim que a Sua
misericórdia se renova cada manhã. Essa promessa dupla é para aqueles que vêm a
Ele. “... eu vos aliviarei” e “achareis descanso para as vossas almas”. Com a
promessa “eu vos aliviarei”, o Senhor promete que quer renovar e fortalecer
você. Ele quer dar a você um novo ânimo, abrir novas perspectivas e lhe dar uma
nova visão dos fatos. E quando Ele fala “... achareis descanso para as vossas
almas”, Ele testifica que sabe o tipo de pessoas somos. Ele conhece a
inquietação do nosso coração e a vaga intranqüilidade para a qual não
encontramos solução em nós mesmos". (MALGO, Wim. “Pérolas Diárias”).
Hoje é o
dia de mudar. O hoje é uma dádiva Celeste. Coragem! Que Assim
Seja!
Luz e Amor!
"Concerta-te sem demora com o teu adversário, enquanto estás a caminho com ele, para que não suceda que ele te entregues ao juís, e que o juís te entregue ao seu ministro, e sejas mandado para a cadeia. Em verdade te digo que não sairás de lá enquanto não pagares o último ceitil" (Mateus, V; 25-26).
(Bem-Aventurados os Misericordiosos, cap. X; 5. O Evangelho Segundo o Espiritismo)
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"(...) Quem se faz instrutor deve valorizar o ensino aplicando-o em si próprio" (Joanna de Ângelis.