sábado, 10 de outubro de 2015

O MEU AMOR É PARA MIM!



Em 02/10/2015; às 16:00 hs.

Ontem, fui dormir em oração, com o meu coração aflito diante de mais um diagnóstico, que caiu como uma bomba sobre o meu sonho de recomeçar uma nova vida, nesta vida. Rogava a Deus que me mostrasse o que a vida deseja de mim. Qual a minha função no mundo? Eu devo ser muito especial para Deus, para Ele confiar mais um peso sobre mim. "Deus não dá um fardo maior do que se possa carregar". 

Após a felicidade de reconstruir minha face, desfigurada por um tumor benigno, mas de alto poder de destruição, acreditando que voltaria a "sorrir com todos os dentes", fui diagnosticada com um novo tumor na axila direita, desta vez, com forte suspeita de um tumor maligno, devido as características apresentadas (forma irregular, retração do tecido). Fui encaminhada diretamente para biópsia, no Hospital do Câncer, e já agendada para cirurgia, tão logo receba o resultado do material. O câncer é uma corrida contra o tempo, ainda que seja uma possibilidade.

Então, despertei durante o sono, meio a um conflito espiritual. Estávamos na casa dela, em meio a uma discussão ferrenha. Ela entrava no quarto, batia a porta, deixando-me de fora, como diversas vezes o fizera, não queria me ouvir. Eu insistia aos prantos, quase afônica, dizia-lhe: 

"_ Você nunca me amou! Eu não te perdôo, não por tentar me abortar do seu ventre. Eu compreendo o seu sofrimento, a sua falta de condição. O que eu não perdôo é por você tentar me abortar, até hoje, da sua vida. Porque você não me deixou morrer?". 

Orei profundamente, era muito real aquele sentimento de rejeição e mágoa, não senti medo de nada, nem senti que tivesse alguma presença espiritual malévola em meu quarto. Apenas, senti um profundo aperto no peito e, parecia perceber a angústia dela, sua agitação. Angústia de uma alma marcada por muito sofrimento, mas que não consegue se libertar. Ela não consegue me amar, ou, como minha filha me disse, não consegue se perdoar. Não foi a primeira vez que tenho este sonho. Eu vou, muitas vezes, durante o sono, em busca desse entendimento com ela. Mas, ela fecha-se no quarto. Ela não quer me ouvir.

Senti imensa dor no corpo ao despertar, um cansaço que me acompanhou durante todo o dia. Evoquei a presença do meu Anjo Amigo, supliquei-lhe o auxílio espiritual. Que relação pode haver entre meu estado de saúde e o amor dela? Então, uma voz intuiu-me:

"_ Trata-se de um ajuste de conta. Você precisa perdoar!".

Eu a perdoei desde o momento em que compreendi a sua rejeição por mim, no ventre, devido as dificuldades financeiras, uma gestação após outra, ainda amamentando, sem tempo de recuperação emocional e orgânica, e a ausência paterna, pois que, ele viajava a trabalho, ficando ela com toda a responsabilidade sobre a prole, apesar de nada justificar ceifar uma vida. Talvez, então, a minha mágoa seja decorrente de ter perdoado somente a "mãe", porém, não o indivíduo em toda a sua essência. Ser mãe é uma função. Independente disso, ela é um Espírito em evolução, com direito a erros e acertos, assim como eu sou, como somos todos nós que aqui estamos.

O difícil é dissociá-la da função, proveniente da orientação religiosa que recebi desde a infância, e em outras encarnações, que coloca a mãe em um pedestal, como um ser sublime, irrepreensível, e, que, é pecado sentir raiva dela e, absolver-me da culpa, por não ter atingido o seu coração. A maternidade é, sim, sublime, mas, o Espírito que ocupa aquela função momentânea é um ser errante (em evolução) da mesma forma aos que estão na função de filhos. É preciso compreender que os nossos pais são antes nossos irmãos, em Cristo Jesus, e, que, não "são", mas, "estão" aqui reencarnados com a função de pai, ou, de mãe. Em outro momento, podem não mais sê-lo. A família é uma grande oportunidade para este resgate, por isso, devemos abençoa-la.

Quando minha terapeuta, anos atrás, falou-me que não preciso do amor dela para viver: "_ você não precisa mais de mãe", eu relutei muito em aceitar, e acredito que até hoje reluto. Compreendo que sou adulta, e respondo por mim, no entanto, ficou um vazio que nunca foi preenchido. Como a psicóloga colocou, eu tenho facilidade em perceber ("insight"), mas, uma dificuldade enorme em aceitar. Quem tem dificuldade de aceitação está sempre esforçando-se em mudar o que não pode ser mudado, e, com isso, vai se culpando e se autoflagelando o tempo todo. É preciso aprender a aceitar aquilo que não pode ser mudado, tornar a vida mais branda. A vida pede menos esforço, menos rigidez, é preciso deixá-la fluir, seguindo o seu próprio curso.

Nós não precismos do amor de ninguém para viver e ser feliz, precisamos, apenas, amarmo-nos. Não é orgulho, arrogância, ou presunção, como pode parecer à princípio. E, nem significa que devo ignorar o outro. Aprendemos que precisamos do outro, que ninguém vive sem o outro, mas, é um conceito equivocado, e acabamos por esquecer do que somos. Nós somos importantes em nós. Nós "desejamos", "queremos", ou, "gostaríamos" do outro em nossa vida. Conquanto, esperar ou desejar não é precisar. O outro é importante para o nosso desenvolvimento, é o outro quem nos mostra as nossas fraquezas. Porém, esse "precisar" é uma dependência afetiva, de acordo com os Espíritos Benfeitores, que é parte da nossa infância espiritual, que precisamos superar para progredir.

É muito difícil compreender que "eu sou eu", e que, "o outro é o outro", e fazer essa secção, depois que aprendemos a associar com egoísmo esse distanciamento. Na verdade, não é romper com o outro, mas compreender que existe uma individualidade natural, que é uma lei da reencarnação, segundo o Livro dos Espíritos, o Espírito é indivisível. O amor do outro está no outro, é dele. O amor que sinto por ela, minha mãe, este é meu. O meu amor está em mim. Só eu posso senti-lo, tê-lo, por mais que eu dedique meu carinho e atenção ao outro, só posso ser responsável pelo que sinto, não posso cobrar responsabilidade do outro por aquilo que somente me pertence. O sentimento que me pertence é parte minha.

Quando esse outro é a própria mãe, aí colocamos um peso ainda maior. Talvez, maior do que ela própria, enquanto Espírito, possa carregar, e, a culpamos e queremos fazer melhor do que ela nos fez com os nossos filhos, e, com isso, transferimos a responsabilidade para os nossos filhos. Nós estamos acostumados a jogar a responsabilidade sobre o outro: " _ se o outro me amar, eu vou ser feliz"; "_ se o outro me perdoar, eu o perdôo". Conquanto, evoluir nos próprios sentimentos é responsabilidade do Espírito, é uma tarefa individual.

Se o outro não consegue me amar, ou me perdoar, seja, mãe, pai, filho, a responsabilidade é somente dele. Ninguém dá o que não tem. Eu vou seguir meu caminho em paz, não tenho poder sobre o sentimento do outro. Não posso mudá-lo e não devo me sentir culpada por isso, e passar uma vida inteira, ou, até outras encarnações, buscando mudar o outro, se ele assim não desejar. E, nem mesmo é responsabilidade minha mudar ninguém. Cada um é responsável por sua própria mudança. Eu posso até auxiliá-lo com a minha mudança de atitude, mas, não posso lhe impor o meu sentimento. Não é porque o outro não consegue sentir como eu sinto que vou deixar de amá-lo, ou, perdoá-lo. A evolução espiritual não é igual para todos os Espíritos, cada um tem o seu próprio tempo e arbítrio. É preciso seguir em frente, respeitando este limite. "A mágoa somente envenena a alma de quem a carrega".

O meu amor é para mim!

Está faltando amor de nós para nós mesmos, o auto-perdão. Jesus mostra a importância do perdão quando diz: "_ Porque muito amou, os seus pecados lhe foram perdoados". Só existe perdão porque existe ofensa. Se tivéssemos a pureza de coração, como nos fala Jesus, não nos melindraríamos com o mal do outro. Aquele que ofende o outro está doente. Nós não somos "lixeira do universo", como falou Chico Xavier, para guardar o lixo energético do outro. A mágoa nasce devido ao nosso orgulho, que nos impede enxergar as nossas imperfeições. É preciso fazer o autoconhecimento para saber porque sofremos. É através deste conhecimento que vamos ter mais fé, e, também, mais saúde.

Deus não criou a doença, ela é resultado de nossos atos. Segundo os Benfeitores Espirituais, muitas delas vêm como forma de educar o Espírito, jamais de puni-lo. Assim, as doenças são remédios para a nossa evolução. Muitos de nós já trazemos em nossa programação reencarnatória determinadas deficiências, que denominamos de expiação, para evitar, muitas vezes, uma queda ainda maior. A Doutrina Espírita surge como uma doutrina de resignação, para que tendo conhecimento das causas, possamos tratar dos seus efeitos. Ser gentil consigo mesmo cura as feridas emocionais e, consequentemente, as doenças de ordem físicas.

Nutrir ressentimentos é remoer sentimentos antigos. Muita de nossas mágoas são frutos de vivências passadas, não se instalaram agora, por isso, muito de nossas doenças físicas são reflexos das feridas latentes na alma. O instinto de conservação, como nos mostra Allan Kardec, no Livro dos Espíritos, é a causa de todo nosso sofrimento. O orgulho, a vaidade, o egoísmo, o medo, a avareza, todos estes vícios nascem do instinto de conservação, dos primórdios de nossas existências. Allan Kardec, no livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", cap. 5, vem mostrar que muitos dos nossos problemas vêm de vidas passadas, mas, que a maioria surge nesta vida mesmo, surge da nossa intemperança, dos maus pensamentos, das nossas aflições.

Estudos científicos, hoje, comprovam o que a Espiritualidade há muito tempo vem mostrando, que muitas doenças graves como: o câncer, a depressão, a alergia, a constipação intestinal, entre outras, são causadas por mágoas profundas. Willian James, psicólogo, filósofo e médico, foi um dos pioneiros da parapsicologia, em 1902, já tratava da influência das emoções, dos pensamentos em nossa saúde. Atualmente, temos pesquisas científicas de como a mente influencia em nossa saúde também. A própria medicina, hoje, já tem em sua grade curricular, como disciplina obrigatória, "Medicina e Espiritualidade". A medicina reconhece que algumas doenças estão associadas as mágoas, perdas, stress, são as doenças chamadas psicossomáticas, que relaciona as doenças físicas com a Espiritualidade.

A Doutrina Espírita esclarece sobre a necessidade das enfermidades físicas, para a perfeição do Espírito. No Livro dos Espíritos, questão 196, Allan Kardec questiona aos Espíritos Benfeitores: 

"_ Os Espíritos não podendo melhorar-se, senão suportando as tribulações da vida corporal, seguir-se-ia que a vida material seria uma espécie de cadinho ou depurador, pelo qual devem passar os seres do mundo para atingirem a perfeição?"

"_ Sim, é bem isso. Eles se melhoram nessas provas, evitando o mal e praticando o bem. Porém, é só depois de várias encarnações ou depurações sucessivas, num tempo mais ou menos longo, e sendo seus esforços, que eles atingem o objetivo para o qual tendem".

André Luis, em sua obra "A vida no mundo Espiritual", psicografada por Chico Xavier, vai abordar sobre esse tema. Em seu livro "Entre a terra e o céu", ele trás informações que o corpo físico funciona como "carvão milagroso", como se fosse um filtro que vai absorver as imperfeições do nosso perispírito, que é o nosso corpo espiritual, ou "incorruptível". Dessa forma, o corpo físico serve como dreno energético dessas desarmonias que estamos trazendo desta vida ou de vidas pretéritas. (NAZARENO FEITOSA: 2012).

O amor é o sentimento puro por natureza, e somente através do amor pode-se obter a cura. O Espírito Lázaro, no Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, vai nos dizer que o amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações, mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento (E. S. E, cap. XI: 8). O amor é o sentimento próprio dos Espíritos puros, que já se libertaram dos instintos. Nós, como coloca Joanna de Ângelis, ainda somos todos emoção. Para evoluir é preciso lançar mão dos instintos e aperfeiçoar os nossos sentimentos.

Jesus nos ensina que é preciso morrer para nascer de novo. "_ Em verdade, em verdade te digo, que se um homem não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus" (João: 3). Ninguém deseja morrer porque acredita que morrer significa "perder", e esse medo de "perder" é nos dado pelo instinto de conservação. No entanto, morrer não é perder. Morrer é renovar-se. É preciso deixar morrer o velho para nascer o novo. É preciso matar o orgulho, o egoísmo, a vaidade e todos os velhos vícios para deixar nascer o homem novo. O instinto de conservação não nos protege, ao contrário, encarcerá-nos.

Quanto mais presos aos instintos, mais distantes estamos do amor. E, quanto mais distantes do amor, mais adoecemos, precisando, em alguns casos, para o aperfeiçoamento do Espírito que estacionou em sofrimento, como nos chama a atenção o Espírito Calunga/por Luis Gasparetto, morrer o corpo para o Espírito renascer em outro corpo e prosseguir em sua evolução. Como bem explicitou Nazareno Feitosa (2012), em sua palestra, o corpo físico é apenas uma roupagem do Espírito, e Deus, como Pai amoroso, permite a troca de uma roupagem velha por uma nova, quantas vezes forem preciso, de acordo a necessidade do Espírito.

Agora, diante do diagnóstico, fica a pergunta: _ para que? Os meus compromissos devem ser inúmeros para Deus me permitir outra enfermidade. Busquei auxílio da Espiritualidade, no Centro Espírita, que me pediu para não sofrer por antecipação, e aguardar sair o resultado da biópsia. "_ É preciso ter fé!". 

Devo alertar que além de ter fé, é preciso fazer o autoexame das mamas, nas mulheres. Eu sempre realizei o preventivo e nenhum deles (mamografia e ultrassom mamário) acusou qualquer nódulo. Somente descobri, porque, abraçando-me no banho, percebi uma alteração junto ao escapular (omoplata), que, pela localização irregular, deixou de início dúvidas entre os médicos. O mastologista do Hospital do Câncer foi quem confirmou o diagnóstico, e alertou para um estudo neste sentido, pois, os profissionais de saúde não costumam examinar essa área, que também não é atingida pelo mamógrafo. Por isso, abracem-se!

Eu não me sinto doente. Neste momento, sinto-me forte, saudável, exaurindo energia, lúcida de mim, em paz, cheia de projetos, como posso estar com câncer, uma expiação? Talvez, esta sensação que trago de o Espírito está disposto ao trabalho enquanto o corpo está doente, venha para confirmar o que a Doutrina Espírita vem nos revelar, a existência do corpo e do Espírito. O corpo pode perecer, mas o Espírito permanece ativo. Como afirmam os Espíritos Benfeitores, a doença vem, muitas vezes, para libertar.

"_ Teu Espírito é tudo; teu corpo é uma veste que apodrece; eis tudo" (L. E., questão 196).

Eu sinto-me feliz e grata por Deus ter me permitido chegar até aqui. Sei que a felicidade terrena é relativa e efêmera, mas, estou em estado de graça. A felicidade é uma opção, uma atitude diante das coisas. É preciso olhar o que se tem em volta, o que se conquistou, e não o que lhe falta. Eu consegui atendimento de imediato. Quantas pessoas existem, que nem mesmo foram diagnosticada para iniciar o tratamento! Ser feliz é sentir-se bem e valorizar as próprias conquistas, foi o que se pode ter. O que não tem valor, não tem gosto, é vazio. Ninguém nasce gostando, aprende-se!

Eu acredito no Deus de amor, soberanamente bom e justo. Compreendo que Deus não permite um mal que não seja para um bem maior, e, apesar de está doendo muito, eu não me permito lamentar ou remoer, pois, a enfermidade anterior trouxe-me um pouco mais de compreensão dos Ensinamentos do Cristo, e uma nova visão sobre a vida, o que me fortaleceu na minha fé. E, a fé para ser proveitosa, como está no Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XIX: 11, deve ser ativa; não pode adormecer. Fé é atitude. No mais, Deus revelou-me uma misericórdia tão imensa, como duvidar do seu amor? A possibilidade de um câncer não deixa de doer, é verdade, mas, confio e consolo-me nas palavras de Jesus, quando diz:

"_ Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque sou teu Deus; eu te esforço e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça" (Isaías 40: 11)

Eu me amo!

Eu estou em Deus e, Deus está em mim!

Que Assim Seja!

Luz e Amor!


"Ora há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil. Porque a um Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro pelo mesmo Espírito a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro, a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os Espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas, um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também". (N. T. 1 Coríntios 12: 4-12).

"A presença de Jesus no barco não significa que não virá tempestade, e sim a certeza de que o barco não irá afundar"

Um comentário:

  1. Parabéns, minha irmã Valdirene, pelo depoimento tão profundamente amoroso, sincero e forte. Você é um Espírito guerreiro e mostra que a tua fé é grande no nosso Deus de Amor. Te admiro pela força das palavras, carregadas de sentimento, forjado na luta diária para sua evolução. Jesus te guie e Deus te proteja sempre. Do seu irmão, Alonso Filho.

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"(...) Quem se faz instrutor deve valorizar o ensino aplicando-o em si próprio" (Joanna de Ângelis.