sexta-feira, 21 de agosto de 2015

VENCENDO AS MÁS INFLUÊNCIAS ESPIRITUAIS



Em 19/08/2015;às 21 hs e 40 min.

Glória à Deus no Céu e paz na Terra aos homens de boa vontade!

Hoje, mais uma vez, venho dar-lhes o meu testemunho sobre a glória do Pai e do Vosso Filho, nosso Senhor, Jesus Cristo, e das influências dos Espíritos em nossa vida. 

Há anos venho sofrendo verdadeira tortura por conta dos meus cabelos. À princípio pode parecer uma bobagem, como também acreditei um dia, porém, esta bobagem causou-me um dano muito grave em minha vida. A influência espiritual negativa, de início bem simples, é enlace de difícil desembaraço, podendo levar a um estado grave de obsessão.

Desde os sete anos de idade não posso cortar os cabelos que entro em estado de profundo transtorno psíquico. Sempre foi o maior desconsolo vê-los cortados. Minha mãe, com sete filhos para cuidar, não podia deixar que criássemos cabelos. Então, para facilitar a sua vida, mantinha-os bem cortados. 

Muitas vezes, chegava na escola aos prantos, num profundo pesar. A professora buscava saber o motivo de tanta tristeza, e por encontrar-me em soluços, as coleguinhas sempre respondiam: "_ A mãe dela cortou-lhe os cabelos".

Tentando compreender, perguntava: "_ Por que a mãe dela faz assim, não vê o quanto ela sofre?". E consolava-me: "_ Não chore, cabelos crescem!". Minha mãe nunca compreendeu o meu sofrimento, e, eu, menos ainda.

Aos doze anos decidi que não mais deixaria que os cortassem, já era capaz de cuidar deles eu mesma, e que felicidade quando eles alcançaram pela primeira vez os meus ombros! 

Depois de quatro anos, com eles pela cintura, tomei a decisão de cortar. Estava na adolescência, e queria mudar o visual, nada que uma jovem não faria! Porém, não conseguia mais me sentir feliz. Comecei a ficar focada no espelho, penteando e medindo o seu cumprimento, processo que durava o tempo deles crescerem novamente. Bastava cortá-los para entrar em nova perturbação: medi-los e chorar compulsivamente, sentindo-me culpada, como se houvera cometido uma atrocidade. Eu não me reconhecia no espelho. Ainda que dissessem que estavam lindos, e, eu mesma os achassem lindos, de um instante para outro, lá estava eu,  penteando e medindo, chorando e me odiando.

Quando fiquei adulta, já no Centro de Umbanda, como "filha de Santo", foi me dito que era por conta dos "guias" (quizila de Santo). Como filha de Obaluaê e Oxum, eu não podia cortar os cabelos sem a sua permissão. Com eles longos, sentia-me poderosa! Ao cortá-los, sofria como um grande castigo. Nesta época, eu não estudava a Doutrina Espírita, e nem me aprofundara nos preceitos da Umbanda, para compreender o seu fundamento. Apenas trabalhava para desenvolver a minha mediunidade, que nem mesmo acreditava ter.

Já fiquei pendurada em uma enorme roseira, arrancando rosas com as próprias mãos, em meios aos espinhos, semi-inconsciente, com o recado de não mais cortá-los. Já saí correndo de um salão de beleza, no momento em que a profissional segurou uma mecha para cortá-los. Não olhei nem para trás, de tanta vergonha! Outra vez, na hora em que a profissional lavava meu cabelo, a ducha do lavatório foi arrancada de suas mãos, e girava no ar, molhando a tudo em volta. A profissional gritou assustada: "_ Meu Deus! O que foi isso?". E, eu soltei uma gargalhada descomunal, ficando completamente constrangida depois do ocorrido.

Acreditava que era esquizofrênica, e por acreditar-me assim, cheguei a procurar um Manicômio, o Juliano Moreira, para que me internassem. O meu comportamento não era normal. Eu queria ser normal, jamais iriam me amar se eu não fosse normal.

O psiquiatra muito gentilmente atendeu-me, disse-lhe: "_ Dr., quero ficar internada, eu não sou normal!". 

Ele ficou ouvindo-me, pediu que o aguardasse na sala, que iria pegar as fichas para abrir o prontuário, e retirou-se deixando a porta entreaberta. Fiquei sozinha na sala, de onde ouvia gritos pavorosos que fazia o meu coração disparar. Ainda assim, aguardei o psiquiatra, estava decidida! Mas, nada dele retornar. Depois de quase meia hora sozinha, passou pelo corredor uma maluca nua gritando, o medo tomou conta de mim, e antes que as minhas pernas não mais respondessem, saí correndo do Hospital, sem nem olhar para trás. Preferi continuar na Umbanda, e não mais cortar os cabelos curtos.

Em maio do ano corrente, fui passar o dia das mães em São Paulo, com a minha filha. Havia passado pela cirurgia de reconstrução da face, retirado o aparelho de distensão óssea e senti repentinamente uma vontade enorme de cortar os cabelos, renovar as energias, foram três intervenções cirúrgicas em apenas hum ano. E, desejava resgatar alguma coisa do passado que pudesse ter ficado, que me fizesse sentir melhor, o que não aconteceu. Mas, o que mais me incomodou foi a percepção insistente, enquanto cortava-os compulsivamente, de uma presença espiritual dizendo que precisava desapegar-me do cabelo, que logo iria perdê-los para o câncer. Desejei desvencilhar-me daquela impressão, eu não estava doente, mas ao olhar-me no espelho, ela vinha, e, com ela, uma profunda angústia.

A Doutrina Espírita ensina que somos nós os responsáveis por nossas escolhas. Ensina sobre a soberania do Espírito em relação a mente e o corpo. O Evangelho ensina que devemos cuidar do corpo e do Espírito (E. S. E., cap. XVII; 11). Cuidar do corpo não é vaidade, é zelo. Vaidade é o cuidado exagerado, apego. "Devemos cuidar do corpo como se nunca fossemos morrer e do Espírito como se fossemos morrer amanhã" (NAZARENO FEITOSA, 2015). Certo que Deus nos criou para sermos felizes na eternidade, mas a vida terrena deve servir unicamente para o nosso aperfeiçoamento moral, o qual se conquista mais facilmente com a ajuda do corpo e do mundo material (E.S.E., cap. XI; 13).

O corpo é morada do Espírito, é o veículo que o conduz pela vida terrena, sem o qual o Espírito sofreria muito mais, pois estaria muito mais sensível as percepções. É um abrigo para que o Espírito possa se manter na Terra. Contudo, é o Espírito quem o governa. Assim, também, é com a mente. A mente não pode governar o Espírito, porque a mente é apenas um aparelho físico que guarda as impressões do mundo.

Dessa forma, coloquei-me como dona de mim, e atendi as minhas próprias vontades. A princípio fiquei feliz, afinal, já compreendo que um Espírito Benfeitor (guia) jamais poderia intentar passar por cima do meu livre-arbítrio, caso contrário, não seria um Benfeitor. Um Amigo Espiritual jamais poderia imputar-me tamanho sofrimento, uma tortura, por conta de de um capricho. Eu sou mais do que um cabelo, sou mais do que um corpo, sou mais do que um rosto. Eu sou maior em mim! E, compreendendo este ensinamento à luz da Doutrina Espírita, como submeter-me a vontade de um Espírito perturbador?

Está no Evangelho Segundo o Espiritismo ( cap. XXI; 6): "Não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus, porque são muitos os falsos profetas que se levantaram no mundo" ( João, Epístola I, cap. IV: 1).

Mas, não é fácil livrar-se assim da influência de um Espírito que já nos acompanha por longas datas, e que conhece melhor as nossas fraquezas do que nós mesmos. Eu ainda não venci a minha vaidade. Eu fui em existências passadas (descortinadas para o meu crescimento espiritual), "escrava sexual", "prostituta", "dama da noite", até conhecer o Evangelho de Jesus.

Quando obtive esta revelação fiquei muito transtornada. Porém, lembrei de Maria Madalena, a prostituta, que conhecendo os ensinamentos de Jesus, arrependeu-se e seguiu a Jesus. Maria Madalena foi fiel ao Cristo até o fim. Ela foi a única que não negou a Cristo, e permaneceu junto com Maria, mãe de Jesus, aos pés da cruz. Passou a cuidar dos filhos dos leprosos, atendendo ao pedido de Jesus. Contraiu a doença e morreu sozinha na aldeia dos leprosos. Jesus, cumprindo o prometido de que ela estaria ao seu lado depois da morte, foi buscá-la pessoalmente.

De acordo com o Evangelho Segundo o Espiritismo (cap. V; 11), Deus coloca um véu sobre o passado para evitar perturbações nas relações sociais, visto que, o Espírito renasce frequentemente no mesmo meio em que viveu, e se encontra em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenha feito. Contudo, não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode-se dizer que ele nunca a perde, pois a experiência prova que, encarnado, durante o sono do corpo, ele goza de certa liberdade e tem consciência de seus atos anteriores. Então, ele sabe por que sofre, e que sofre justamente

Sob fortes torturas e perseguições, eu neguei Cristo por diversas vezes, igual aos seus apóstolos e àqueles a quem Ele curou, e, o remorso por minha covardia, fez-me desistir da vida através do suicídio (memórias passadas). O suicídio é a maior manifestação de ingratidão e de falta de fé no Pai Celeste. Ainda assim, o seu amor é tão imenso que sempre nos oferta uma nova oportunidade de remissão do pecado, a reencarnação.

Entendo que poderia me situar na primeira pessoa do plural (nós fomos; nós negamos), já que a doutrina esclarece que todos nós já vivenciamos experiências semelhantes, em épocas passadas, e que o Espírito não tem sexo, nem cor, nem raça. Como esclarecem os Benfeitores Espirituais, nós não somos, mas, estamos em determinado corpo, em determinada situação, para o nosso aprimoramento moral. Colocar-me na primeira pessoa do singular (eu fui; eu neguei) é um exercício que me ajuda a sair do papel de vítima, colocando-me frente a frente comigo, assumindo as responsabilidades sobre os meu atos.

A fé fundamentada é o maior remédio contra as perseguições espirituais. O poder da fé tem aplicação direta e especial na ação magnética. Graças a ela, o homem age sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá um impulso por assim dizer irreversível (E. S. E., cap. XIX: 5). Por isso, Jesus dizer: " _  A tua fé te curou". 

Conquanto, não basta ter fé, é preciso uma mudança interior, corrigir os instintos primitivos que ainda habita em nós. "_ Credes que posso te curar?" (...) "Vá e não tornes a pecar" (Jesus). A mudança íntima só é possível quando nos retiramos do papel de vítima e de impotente, tomando consciência do que verdadeiramente somos e, conhecendo as leis morais do Cristo: "Conheça a verdade e ela vos libertará". 

Tomar consciência de si implica em assumir novas responsabilidades, por isso, muitos preferimos permanecer na ignorância do bem. Mas, o auxílio Espiritual só pode manifestar-se a partir do trabalho no bem. Segundo os Benfeitores Espirituais esclarecem a Kardec, no Livro dos Espíritos, se é um homem de bem, sua vontade pode ajudar, apelando pelo concurso dos bons Espíritos, porque quanto mais se é um homem de bem, mas se tem poder sobre os Espíritos imperfeitos para os afastar, e sobre os Espíritos bons, para os atrair (L. E., item 476).

Eu compreendo hoje, através dos estudos doutrinários e palestras espíritas, que, tenho poder de auto-cura através do auto-perdão. Ao deixar o papel de vítima, vejo que também preciso de perdão e, principalmente, de perdoar-me. A culpa, segundo Manoel Philomeno de Miranda, é a causa maior das obsessões. Desculpar é retirar o peso da culpa, é  reconhecer-se como Espírito imperfeito que todos somos. A perfeição não é a mesma para todos os Espíritos. A perfeição é cumprir da melhor forma as suas provas, é dar o melhor de si. Saber que eu erro, mas que estou evoluindo.

Nesta reencarnação existente, eu estou trabalhando por melhorar-me moralmente, e fortalecer-me como Espírito através da minha mediunidade. A mediunidade não é um bônus de gratificação, ou para simplesmente auxiliar aos outros. É um dom gratuito, que é o de ser interprete dos Espíritos, para instruírem os homens, para lhes ensinarem o caminho do bem e levá-los à fé (E.S.E.). A mediunidade é uma prova de resistência ao mal, ao mesmo tempo de um peso enorme pela responsabilidade que trás em si, de intercâmbio com os dois mundos, o médium não pode negar o conhecimento do plano espiritual e fugir do contrato assumido: "A quem muito foi dado, muito será pedido", e de uma beleza esplendorosa, porque vivenciá-la é poder enxergar além da vida.

Contudo, em um mundo de provas e expiações, onde somos tentados a todos instantes nas nossas fraquezas: orgulho, vaidade, egoísmo, é quase sempre improvável desvincilhar-se dos inimigos ocultos sem o auxílio dos Benfeitores Espirituais. Ainda mais, quando já os fortalecemos com a nossa resistência no bem.

Então, comecei a perceber que algo estava errado comigo, pois, que, hoje trago este ínfimo conhecimento sobre a Doutrina Espírita. Bem como, pelo esforço em melhorar-me, buscando fazer como ensinou o filósofo da Antiguidade: "Conhece-te a ti mesmo". 

O meu humor ficou oscilando: ora olhava-me contente, ora odiava-me. Ora irradiava alegria, ora enchia-me de culpa: "_ o que fiz com meu cabelo!". Arrumava-me para sair de casa, de repente olhava-me no espelho e começava a pentear e a medir o cabelo, num comportamento obsessivo compulsivo, até desistir de sair.

Assim, passei a recusar-me sair de casa, a receber as pessoas, queria me esconder de mim mesma, como se fosse possível. Isolei-me do mundo. Desejei buscar auxílio na Casa Espírita. Eu não estava "normal", mas, não consegui, por dois meses, sair de casa. Comecei a ficar ansiosa, com medo do amanhã. Eu não saberia mais enfrentar as pessoas. O meu rosto apresentou deformação, como se a cirurgia realizada só tivesse piorado a minha situação atual: "_ Quem mandou você cortar o cabelo?", insistia aquela voz na minha mente.

Passei a ter insônia, noite após noite sem o sono restaurador. Acordava logo após o estado de vigília, assustada, com uma forte sensação de desencarne. Senti medo de dormir e não mais voltar, tamanho o mal estar. O estômago e o corpo todo doía-me. Eu estava tão feliz em poder reconstruir meu rosto, passei por tantas cirurgias sem deixar me abater, como deixar me abater por conta de um corte de cabelo? Não, essa não sou eu!

Comecei a dizer à mim mesma que não precisava de ajuda espiritual, pois, já tinha conhecimento suficiente para contornar por si a situação. E, a cada dia sentia menos vontade de sair da cama, não fosse a fiel presença do meu Mentor Espiritual, que diante do meu desajuste emocional, colocara-se ao meu lado, a proteger-me. Eu orei muito, e buscava assistir palestras espíritas. Fiz o Evangelho no Lar. E, sob orientação do meu Anjo Amigo, levantava-me da cama para a vida. Ele, entre uma prece e outra, pedia-me carinhosamente: "_ Não se entregue, confie em Deus! Está tudo bem! Deus proverá!". Algumas vezes, inspirava-me a tomar sol por alguns minutos, como, se, para renovar as minhas energias, no que me fazia muito bem.

Reagi severamente depois que, por duas noites seguidas, despertei com uma forte presença espiritual, quase materializada, na cabeceira da minha cama, soprando alguma coisa na minha cabeça, o que me causou um pavor enorme, um medo da solidão. Daí, então, passei a dormir com Luna, minha fiel amiga e companheira, uma cadela da raça Labrador. Orei firmemente, rogando a Jesus que me retirasse daquela perturbação mental, mostrando-me o caminho a seguir. Havia despertado para que eu não estava sozinha. Supliquei o auxílio dos Bons Espíritos, precisava desembaraçar-me daquela influência malévola.

Acordei com maior disposição, e fui para o Centro Espírita. Somente lá, pude olhar-me no espelho e perceber que não havia nada de errado com o meu cabelo, nem com o meu rosto, ou com qualquer outra parte do meu corpo, apenas com a minha mente. Fui acolhida pela Espiritualidade da Casa, passei pelo aconselhamento, onde aquele Espírito pode manifestar-se e ser levado para tratamento. E, eu fui encaminhada para o reequilíbrio energético, pude sentir o alívio imediato da dor de cabeça que me assolou durante toda a noite, e equilibrar-me novamente.

No retorno para casa encontrei com diversos amigos e, todos acolheram-me com alegria, apreciaram a minha recuperação e o meu novo visual. Mas, o melhor de tudo, foi poder voltar a olhar-me com a minha aprovação, foi não desistir em vencer as tentações, ter fé, e voltar fortalecida para seguir a terceira etapa do processo de reconstrução da minha face. Eu vi uma beleza diferente em mim, que antes eu não via, a beleza de quem crê na força do bem. A beleza de quem busca, na fé em Jesus, o amparo seguro e o sustentáculo para a vida. Esta é a verdadeira beleza que importa, que faz toda a diferença. No final, o corpo volta para a terra, mas o Espírito renova-se e resplandece. Que Assim Seja!

Luz e Amor!



"E depois que veio para onde estava a gente, chegou a ele um homem que, posto de joelhos, lhe dizia: Senhor, tem compaixão de meu filho, que é lunático e padece muito; porque muitas vezes cai no fogo, e muitas na água. E tenho-o apresentado a teus discípulos, e eles o não puderam curar. E respondendo Jesus, disse: Ó geração incrédula e perversa, até quando hei de estar convosco, até quando vos hei de sofrer? Trazei-mo cá. E Jesus o abençoou, e saiu dele o demônio, e desde aquela hora ficou o moço curado. Então se chegaram os discípulos a Jesus em particular, e lhe disseram: Por que não pudemos nós lançá-lo fora? Jesus lhes disse: Por causa da vossa pouca fé. Porque na verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível" (Mateus, XVII: 14-19).


(A Fé que Transporta Montanhas, cap. XIX; 1. O Evangelho Segundo o Espiritismo)

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"(...) Quem se faz instrutor deve valorizar o ensino aplicando-o em si próprio" (Joanna de Ângelis.