Em: 25/06/2015; às 16:00 hs.
Nestes dias em que tenho permanecido em casa por conta do tratamento de reconstrução da face, afastada do meu trabalho, da Faculdade, e das atividades no Centro Espírita, tenho me perguntado frequentemente: _Como tenho tratado a minha mediunidade?
O Divino tem uma maneira muito peculiar de reciclar nossa visão planetária. Essa "pausa", em tudo na minha vida, tem me permitido lançar um novo olhar sobre as minhas atitudes comigo mesma. Parece que foi necessário distanciar-me de tudo para tomar consciência do que verdadeiramente sou, e o que represento neste Universo, e, assim, poder ter o domínio sobre mim.
Nós aprendemos a "reagir" e não a "agir" às situações. Agir é ir no sentido da situação. Reagir é um movimento contrário a situação, é como remar contra a maré, desprende-se maior energia. Somos seres ativos e não passivos no Universo, não estamos aqui só para receber, mas, para fazer acontecer. Somos atores protagonistas da nossa própria existência.
O Divino tem uma maneira muito peculiar de reciclar nossa visão planetária. Essa "pausa", em tudo na minha vida, tem me permitido lançar um novo olhar sobre as minhas atitudes comigo mesma. Parece que foi necessário distanciar-me de tudo para tomar consciência do que verdadeiramente sou, e o que represento neste Universo, e, assim, poder ter o domínio sobre mim.
Nós aprendemos a "reagir" e não a "agir" às situações. Agir é ir no sentido da situação. Reagir é um movimento contrário a situação, é como remar contra a maré, desprende-se maior energia. Somos seres ativos e não passivos no Universo, não estamos aqui só para receber, mas, para fazer acontecer. Somos atores protagonistas da nossa própria existência.
Eu percebo neste processo de reconstrução da face uma nova oportunidade de vida, um novo recomeço. E, quero fazer melhor. As mudanças externas são resultados da nossa mudança interior. Assim, como as causas dos nossos sofrimentos físicos são antes morais, como revela-nos o Espírito Emmanuel. Tudo se dá de dentro para fora, apesar de acreditarmos, não raramente, o contrário, e, dessa forma, passamos a necessitar do que está fora. Somente passamos a perceber esta verdade quando conseguimos interrogar com sinceridade a nossa própria consciência, praticando o que Santo Agostinho nos ensinou: "Conhece-te a ti mesmo" (L. E., questão 919) e, retiramo-nos do papel de vítima.
Tenho estado inquieta, pareço pequena demais para acomodar o que está dentro de mim. Preciso expandir-me. Nesta inquietude, voltei a perceber a presença dos Amigos Espirituais ou Guias, como queiram tratar, da Linha da Umbanda, na qual, à princípio, fui confirmada (batizada). São sonhos com as Entidades da Umbanda, desdobramentos, uma estranha necessidade em revê-los, ou, rever minha condição de médium. Sei que nada é por acaso, porém, desconheço os desígnios de Deus. Hoje, trabalhando num Centro Espírita, não posso esquecer a minha ancestralidade nagô.
A mediunidade, no entanto, não depende da nossa ancestralidade, ou de nossas crenças, ou religião. Ser ou não ser Espírita, não importa! Nem todo médium é espírita. Mas, todo espírita é, em algum grau, médium. Em outras palavras, não existe mediunidade da Umbanda e mediunidade do Espiritismo, essa secção é dada por aqueles que ainda desconhecem os fundamentos das Leis Divinas. Todos somos convidados ao trabalho. Todos temos uma função no Universo, pois que, Deus é Inteligência Cósmica. O que não tem função no Universo, não tem espaço no Universo. (ver parábola da figueira seca).
Conforme nos esclarece Divaldo Franco (médium e palestrante espírita), a mediunidade é uma faculdade da alma humana, assim como a inteligência. Sendo inerente a alma humana, somente os homens a possui. Segundo o palestrante, nascemos médiuns ou podemos desenvolver a mediunidade sutil, mas não a ostensiva. Existe, ainda, a mediunidade compulsória. A mediunidade exige disciplina para cumprir os propósitos a que se destina. A mediunidade segue um grau de evolução. É preciso abnegação e dedicação para atingir a evolução mediúnica. A evolução mediúnica não está associada a evolução do Espírito, visto que é orgânica. Logo, tanto intelectuais como os mais rudes podem possuí-la.
Conforme nos esclarece Divaldo Franco (médium e palestrante espírita), a mediunidade é uma faculdade da alma humana, assim como a inteligência. Sendo inerente a alma humana, somente os homens a possui. Segundo o palestrante, nascemos médiuns ou podemos desenvolver a mediunidade sutil, mas não a ostensiva. Existe, ainda, a mediunidade compulsória. A mediunidade exige disciplina para cumprir os propósitos a que se destina. A mediunidade segue um grau de evolução. É preciso abnegação e dedicação para atingir a evolução mediúnica. A evolução mediúnica não está associada a evolução do Espírito, visto que é orgânica. Logo, tanto intelectuais como os mais rudes podem possuí-la.
A mediunidade é
uma prova, e prova significa aprender. É a oportunidade de aprender, de
evoluir reparando as faltas cometidas em existências pretéritas. Logo, a
mediunidade é para o bem. Quem deixa de fazer o bem, ainda que por ignorância,
não deixa de ser responsabilizado pelos seus atos. Entretanto, Deus, na sua
justiça soberana, sabe a medida de todas as leis.
Os médiuns encontram no
Espiritismo a compreensão e o suporte necessário para o seu desenvolvimento na
Seara do bem, através do Evangelho do Cristo, ensinamentos de alta elevação
moral.
O Espírito Erasto chama a atenção para a missão dos espíritas:
"Oh, verdadeiros adeptos do Espiritismo: vós sois os eleitos de Deus! Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora que deveis sacrificar os vossos hábitos, os vossos trabalhos, e as vossas futilidades, à sua propagação" (E. S. E, cap. XX; 4).
O Espírito Erasto chama a atenção para a missão dos espíritas:
"Oh, verdadeiros adeptos do Espiritismo: vós sois os eleitos de Deus! Ide e pregai a palavra divina. É chegada a hora que deveis sacrificar os vossos hábitos, os vossos trabalhos, e as vossas futilidades, à sua propagação" (E. S. E, cap. XX; 4).
Na Umbanda não é diferente. Os médiuns são chamados a soldados de Cristo.
Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, inclusive os médiuns que não venceram a vaidade, os médiuns não são seres especiais. São os próprios Guias Espirituais quem nos esclarecem: "no plano terreno, ninguém é superior". Todos estamos aqui para o progresso moral. "Somos os artífices de nós mesmos, a Doutrina já nos assegura; e construir é viver em plenitude os compromissos que esposamos" (Jornal Verdade e Luz Nº 185 de Junho de 2001).
Dessa forma, não há problema algum com a mediunidade ou "mediunato", palavra citada pelo Espírito de Joana D'Arc, no Livro dos Médiuns (Allan Kardec, 1861), que significa "Missão Mediúnica", não só no significado, mas no exemplo. Mediunidade é uma benção, não é um problema. O problema quase sempre é o médium.
Na tentativa de desmistificar e esclarecer um pouco sobre a ideia equivocada que ainda algumas pessoas menos informadas têm sobre a mediunidade, e o preconceito gerado contra os Trabalhadores Espirituais da Linha da Umbanda, e por extensão, aos seus médiuns, ou "cavalos", como são denominados, venho buscar contribuir com uma belíssima explanação do Espírito Tranca Ruas (Exú), através do seu médium, Luiz Carlos Okabayashi (NUC-J, 2014).
Tudo o que é ortodoxo se fecha para o novo, e, é preciso abrir-se para as transformações sociais. Devemos deixar o sectarismo religioso. É preciso estar aberto para toda esfera do conhecimento. Não estamos mais no século dezoito, e, este é um momento importante, em que devemos rever os nossos comportamentos e assumir uma nova postura no trabalho do bem, principalmente, no segundo milênio, porque as forças que se mantinham oculta, segundo Tranca Ruas, as forças dos Magos Negros, estarão presentes. Estamos vivendo esse período negro. A Umbanda vem como força de vanguarda para lutar contra essas forças.
"Todos tem deveres a cumprir. O último dos pedreiros não concorre para construir o edifício tão bem como o arquiteto?" (L.E. questão 559).
Segundo o Espírito Pai Antônio, a Umbanda foi pensada em cima de um contexto social, cultural e ético do Brasil. Muitos são os agrupamentos espirituais que respondem dentro da Umbanda por nomes simbólicos e apresentam-se através da roupagem do arquétipo dos Caboclos, Pretos-Velhos, Baianos, Boiadeiros, Ciganos, Exús e Crianças. Outros grupos de Espíritos também precisam ser considerados, por exemplo: Elementais, Elementares e Encantados. (NUC-J, 2014).
O Espírito Tranca Ruas (2014), esclarece que o Espírito antes de reencarnar ainda não tem nada de mediunidade, ele tem compromisso. O Espírito recebe um corpo, pois, ninguém reencarna sem um corpo preparado. O Espírito tem o comprometimento para ser utilizado, e o corpo será moldado. Neste momento, Espíritos estão sendo chamados para conduzir-lhe a caminhada mediúnica. São estes: os Espíritos de Frente ou, de Cabeça (Orixás), o Mentor Espiritual (Anjo da Guarda), e os Amigos Espirituais ou Guias de Trabalho (Socorristas).
Agora, além da oportunidade, o médium tem a responsabilidade da mediunidade, muitos Espíritos irão participar. Então, esta oportunidade voltada para si, agora é uma obrigação, não é um dever. Quando você é responsabilizado pelo órgão judicial, você tem a obrigação de cumprir, e não é um dever, isso é uma responsabilidade. Junto a Justiça Maior, a responsabilidade agora é uma obrigação, diante de todo compromisso que você está assumindo. (Tranca Ruas: 2014).
Agora, além da oportunidade, o médium tem a responsabilidade da mediunidade, muitos Espíritos irão participar. Então, esta oportunidade voltada para si, agora é uma obrigação, não é um dever. Quando você é responsabilizado pelo órgão judicial, você tem a obrigação de cumprir, e não é um dever, isso é uma responsabilidade. Junto a Justiça Maior, a responsabilidade agora é uma obrigação, diante de todo compromisso que você está assumindo. (Tranca Ruas: 2014).
Os Espíritos de Frente (Orixás de cabeça) são dois: um positivo e um negativo. Denominam-se Orixá de frente e Adjunto (de lado). Somente para esclarecimento: Orixás na Umbanda são emanações divinas, não incorporam. É a linha de vibração que o médium está ligado. De acordo com alguns estudiosos da Umbanda, os "falangeiros" ou "Caboclos" aproveitam as energias dos Orixás para o trabalho. O médium, em transe mediúnico (estado alterado de consciência), vai buscar lá na sua existência passada, na África (ancestralidade).
Na Umbanda o "animismo" é positivo. Animismo não é mistificação, é a manifestação da alma do médium. Manoel Philomeno de Miranda considera que, mesmo nas melhores comunicações, cinquenta por cento da comunicação mediúnica é do Espírito, e cinquenta por cento é do próprio médium, mesmo entre os médiuns considerados "bons médiuns". O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, vai nos trazer que, "o bom médium é aquele que nunca se deixou enganar". Mistificação é fraude ou embuste, ou seja, o médium finge a comunicação, ou, um Espírito se faz passar por outro indevidamente.
Na Umbanda o "animismo" é positivo. Animismo não é mistificação, é a manifestação da alma do médium. Manoel Philomeno de Miranda considera que, mesmo nas melhores comunicações, cinquenta por cento da comunicação mediúnica é do Espírito, e cinquenta por cento é do próprio médium, mesmo entre os médiuns considerados "bons médiuns". O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, vai nos trazer que, "o bom médium é aquele que nunca se deixou enganar". Mistificação é fraude ou embuste, ou seja, o médium finge a comunicação, ou, um Espírito se faz passar por outro indevidamente.
Segundo Tranca Ruas (NUC-J, 2014), Olorum (Deus) irradia sete virtudes básicas (fé, amor, conhecimento, justiça, lei, evolução e geração), energias primas que são representadas pelas sete divindades (Orixás). Cada criatura na sua essência está ligada a uma destas virtudes. O Guia de Frente é decidido segundo a necessidade do médium na programação reencarnatória. Porém, no caminho evolutivo poderemos necessitar caminhar em outras virtudes, dessa forma, o Guia de Frente pode mudar.
O Mentor Espiritual é o que conduzirá sua tarefa mediúnica (nem sempre se manifesta). Os Trabalhadores Espirituais ou Amigos Espirituais unem-se com o propósito de trabalho conjunto, isto não significa que se o médium falhar, ele o seguirá.
Quando se forma o Agrupamento Espiritual para preparar antecipado o corpo do médium, o médium faz parte desse grupo. O médium deve para a comunidade, ao seu próximo. A mediunidade é uma proposta para servir. O médium, assim, é um servidor e a mediunidade é a sua oportunidade de servir. Logo, a mediunidade deve ser entendida como "coisa santa", pois, é uma ferramenta que nos é dada por Deus.
Segundo Tranca Ruas alerta:
"Quantos não são os médiuns que acreditam, porque falharam naquele agrupamento, que aqueles Espíritos estão lhe acompanhando; "_ meus guias, meus pretos-velhos, estão comigo". Acreditam que os Guias Espirituais vão compactuar com a ociosidade, o orgulho e a vaidade. Os bons se afastam, dando lugar àqueles que o médium tem preferência em conviver. Falta-lhe bom senso! Quando é que um Guia vai ser "seu"? Isto é orgulho e vaidade. Como acreditar que alguém vai estar ao seu lado quando você não merece. Faça jus ao compromisso que você assumiu, e terá a companhia dos Bons Espíritos".
O Anjo da Guarda, todos nós temos. Contudo, ele não é um para cada um. Há Espíritos que tutelam milhares, outros centenas, outros dezenas. A depender da missão, existem muitos Anjos da Guarda para acompanhar um único Espírito. São Espíritos elevadíssimo, servem de Mentores por anos, décadas, séculos e milênios, a depender da missão. Se o médium tem tanta assistência assim, então a sua missão é grande, Os médiuns gostam de acreditar que há muitos Mentores à sua volta, faça por merecer, e terá! Trabalhe, arreigasse as mangas, ofereça o seu coração, e terá muitos mentores, não faça nada disso que eles estarão bem longe de você. A mediunidade é coisa séria! (Tranca Ruas: 2014).
Os Espíritos
Superiores "comunicam-se voluntariamente com aqueles que procuram a
verdade de boa fé e que têm alma desligada dos laços terrenos para
compreendê-la. Distanciam-se daqueles que se animam só de curiosidade ou que a
influência da matéria afasta da prática do bem" (L. E., livro II, cap. I). Na
verdade, não são os Benfeitores que se afastam. O bem nunca se retira, é o mal
que o distancia.
O Espírito Tranca Ruas argumenta que o compromisso vem junto com o trabalho que vai ser proposto no grupo em que o médium vai trabalhar, na comunidade ou individualmente. Ele esclarece que por isso há tantos médiuns perturbados, ou, em Casas de Manicômios, porque faltaram com a responsabilidade junto ao que receberam do Divino.
Mediunidade não se dá a esmo e sem motivos. A necessidade da criatura movimenta as forças maiores do Alto para lhe dar um corpo, para lhe dar um grupo, para lhe abrir um caminho. Não siga este caminho, não atenda a sua responsabilidade e agora você terá um compromisso na Justiça Maior, e pagará por isso. Isto é mediunato, não é brincadeira! (Tranca Ruas; 2014).
O médium, uma vez sendo conhecedor de sua mediunidade, deverá se preparar em três etapas: (1) pela consciência; (2) pela educação mediúnica e, (3) pelo preparatório (individual ou em grupo).
Não diga o médium "_ eu não sabia". Todo aquele Grupo Espiritual procurou-lhe em sonhos, advertiu-lhe, colocou-se na frente, em seu caminho, avisando-lhe. O médium tem percepção do Mundo Espiritual onde está, independente de sua condição moral ou Espiritual. O problema é que fechamos os olhos, somos muitos egoístas, fugimos das responsabilidades (Tranca Ruas: 2014). Errar por não saber é perdoável, saber e não fazer não tem desculpas!
Atualmente, os médiuns são conduzidos pelos grupos espirituais que os orientam para receberem informações no Mundo Espiritual, com auxílio da Projeção Astral (desdobramento). Para que isto ocorra, é necessária a preparação íntima do médium, colocando-se vibratoriamente em condição.
"Sei que sou um Espírito imperfeito e muito endividado, com necessidade constante de aprender, trabalhar, dominar-me e burilar-me, perante as Leis de Deus". (Francisco Cândido Xavier)
Depois da consciência, vem a Educação Mediúnica. Se o médium não tiver aprendizado para conduzir, o que não é fácil como se imagina, a educação mediúnica faz-se necessária. A educação mediúnica é um esforço pessoal. Exige em primeiro plano, o conhecimento pelo estudo da mediunidade. A seguir, a educação moral e, como consequência, o exercício e a vivência na conduta cristã.
Depois da consciência, vem a Educação Mediúnica. Se o médium não tiver aprendizado para conduzir, o que não é fácil como se imagina, a educação mediúnica faz-se necessária. A educação mediúnica é um esforço pessoal. Exige em primeiro plano, o conhecimento pelo estudo da mediunidade. A seguir, a educação moral e, como consequência, o exercício e a vivência na conduta cristã.
A conduta moral é condição sine qua non para o trabalho mediúnico. Como recomenda Joanna de Ângelis: "Quem se faz instrutor deve valorizar o ensino aplicando-o em si próprio" (Leis Morais da Vida, de Divaldo Franco, cap. 60).
Como advertem os Espíritos, não basta
dizer-se cristão, nem tão pouco sentar-se à mesa para participar do banquete
celeste. É necessário, antes de tudo, e como condição expressa, vestir a túnica
nupcial, ou seja, purificar o coração e praticar a lei segundo o espírito, pois
essa lei se encontra inteira nestas palavras: Fora da Caridade não há Salvação.
Jesus disse: "Muitos
serão os chamados e poucos os escolhidos" (E. S. E. cap. XVIII; 2).
O médium tem a responsabilidade de se preparar, sem a qual acaba por se tornar joguete nas mãos dos Espíritos perturbadores. Não estude, a responsabilidade é sua. Não se prepare, a responsabilidade é sua. Você é quem vai responder! (Tranca Ruas:2014). Jesus já nos alertava: "A cada um será dado segundo as suas obras" (Mateus 16; 27). Contudo, em Deus não há castigo, somente aprendizado.
Conforme o Espírito Tranca Ruas, nestes preparatórios muitos médiuns se perdem. A vaidade e o orgulho no médium quase sempre os arrastam por caminhos dolorosos. As trevas utilizam-se dessa vulnerabilidade na moral do médium, provocando discórdias, intrigas, ou seja, a desunião no grupo.
Conforme o Espírito Tranca Ruas, nestes preparatórios muitos médiuns se perdem. A vaidade e o orgulho no médium quase sempre os arrastam por caminhos dolorosos. As trevas utilizam-se dessa vulnerabilidade na moral do médium, provocando discórdias, intrigas, ou seja, a desunião no grupo.
Para Tranca Ruas, não é impossível de o médium se preparar sozinho, mas as chances são de um em um milhão. Ele adverte que o melhor meio de preparar-se para o desenvolvimento natural da mediunidade é o seu burilamento íntimo e o equilíbrio mental. O trabalho em grupo é chamado pela Espiritualidade de "Terapia de Grupo". Quase sempre somos reprovados!
O grupo é necessário, mas, o problema é que não nos curvamos às disciplinas exigidas. Não temos responsabilidade, e, ainda, sofremos as algemas de todos os sentimentos que nos afastam do bem. A pretexto de verdades ou opiniões que defendem orgulhosamente, tornam-se instrumentos da discórdia e trabalhadores das trevas. (Tranca Ruas:2014).
Os médiuns exigem disciplina dos companheiros, mas quando submetidos a ela, acabam arrumando uma desculpa e, afastam-se! Segundo Tranca Ruas, orgulhosamente, afasta-se das tarefas de um grupo quase sempre sem responsabilidade alguma. Esquecem-se por completo a própria responsabilidade na tarefa. Dessa forma, o médium acaba por ficar encarcerado no próprio orgulho, e algemado nas suas vaidades (Tranca Ruas:2014).
Quantos não são os médiuns que se perdem desde o começo! Não sabem utilizar a virtude da humildade. Sentem-se "reis". Apresentam-se como reis, em grupos, e esperam assim ser reconhecidos, e quando são chamados à "faxina" acham que não fazem parte daquele grupo e procura outro. Os médiuns acabam por assim dizer, pulando de galho em galho, acreditando que estão sendo conduzidos por seus Mentores, o que afirma Tranca Ruas, é mentira! (idem).
Parafraseando Tranca Ruas (2014) o bom médium é aquele que trabalha em qualquer lugar, submete-se com humildade ao trabalho. Há conveniências, é verdade, mas, o plano Espiritual o conduz, e, quase sempre, não é necessário. Contudo, o médium gosta de dizer: "_ o meu Mentor vai me levar para outra casa", o que é uma inverdade.
Quanto ao Mecanismo Mediúnico, o Espírito Tranca Ruas (2014) chama a atenção para o fato de que, há quarenta anos já não mais reencarnam "médiuns inconscientes". Os Guias Espirituais precisam de médiuns ativos, participando da tarefa e assumindo maiores responsabilidades no trabalho mediúnico. Afirma que em cada um milhão de médiuns, apenas um é inconsciente, porque hoje existe consciência e antes não, hoje existe responsabilidade, e antes não. Pode haver alguns levados a semi-inconsciência, em momentos necessários. (NUC- J; 2014).
O Espírito Tranca Ruas chama a atenção para a Comunicação Mediúnica. Ele coloca que a mediunidade é um fato, uma realidade, porém, sútil. O médium precisa sintonizar vibratoriamente com o Guia Espiritual, sem o qual não haverá comunicabilidade. (NUC-J, 2014).
Como nos esclarece Tranca Ruas, temos duas glândulas na cabeça: a pineal e o hipotálamo. A glândula pineal está localizada no centro do cérebro, na altura dos olhos. O hipotálamo fica próximo ao "céu da boca". Na glândula pineal encontramos o cristal de Apatita. Os cristais de Apatita formam verdadeiras cadeias de ressonância magnética. Fazem a sintonia fina com o Universo Espiritual. Porém, o elemento mental individual atua como filtro que determina a faixa em que vamos vibrar.
Nós temos o corpo físico e o corpo espiritual. Quando um Espírito se aproxima existe um deslocamento do corpo perispiritual (desdobramento), fenômeno natural, há, também, ´deslocamento do "duplo etéreo" (o que não importa neste momento). Para atuar sobre as duas glândulas, este Espírito irá impregnar todo corpo áurico em conjunto (corpo físico, perispírito) e, vai envolver o corpo perispiritual, que é o que lhe interessa.
Impregnando essa glândula com o seu magnetismo, se o Espírito se curvar, como os pretos-velhos fazem, o médium irá se curvar também. Se girar, o médium gira também. Essa indução, segundo Tranca Ruas (2024), é devido ao hipotálamo. O hipotálamo é o centro das sensações humanas. (NUC-J, 2014).
A glândula pineal é como uma antena de rádio, enviando e recebendo pensamentos. É a conexão entre o plano físico e Espiritual, uma fonte de energia etérica que ativa poderes sobrenaturais. A glândula pineal, é por assim dizer, a sede da alma, ponto de acesso as elevadas dimensões, estimulando nossa mente superior e desenvolvendo potenciais intelectuais. Quanto mais conhecimentos você têm, mais você acelera seu processo de Despertar Espiritual.
A dinâmica mediúnica revela um estado alterado de consciência, portanto, em autêntico estado de Transe Mediúnico. O transe mediúnico, por ser uma condição fisiológica e absolutamente hígida, ou seja, saudável, necessita de avaliação cuidadosa. É um fenômeno natural, porém, complexo. Por isso, o médium deverá fazer parte de um grupo mediúnico onde possa ser orientado. (Tranca Ruas:2014).
Conforme explicita o Espírito Tranca Ruas, o médium pode estar correspondendo ao envolvimento fluídico da Linha, expressando uma manifestação corporal (Acoplamento Psicomotor), ou seja, física, mas, pode estar mentalmente desligado da sintonia com o Trabalhador Espiritual.
Os Espíritos não querem isso, pois, que, isto qualquer pessoa pode. Isto é só uma expressão corporal, uma manifestação corporal, sem nenhum contato mental com o Trabalhador Espiritual. O Espírito deseja, espera o contato mental (Acoplamento Mental). O acoplamento mental tem um bloqueio e o bloqueio é do médium, que precisa ser vencido para que se estabeleça uma sintonia. (Tranca Ruas: 2014).
Segundo Tranca Ruas esclarece, não existem formas para provocar essa sintonia, tais como: banhos ou iniciações, ou qualquer outro procedimento. O Acoplamento Psicomotor ocorre no hipotálamo, não sobre a hipífise, e isso é natural. Para os Espíritos é somente um exercício. É preciso estar em sintonia com o seu Guia. O Guia Espiritual necessita dessa sintonia com o médium, para que haja comunicabilidade entre ambos. Sem sintonia o médium jamais irá manifestá-lo. Mediunidade é Sintonia.
"Sinta a manifestação do Guia, o que ele deseja é você!" (Tranca Ruas: 2014). É o médium quem lhe dá os acordes de acordo com os seus conhecimentos e, principalmente, com sua conduta moral. O bom médium é aquele que busca ser fiel a comunicação recebida, ainda que toda comunicação seja passível de interferência da personalidade do médium (personalismo).
Todo médium estará em constante provação. Será testado em sua fé, bom ânimo, seriedade e responsabilidade. Não baixe a guarda, pois eles estarão como sempre: esperando a oportunidade de manifestarem-se. Vigiai e Orai (grifo meu). Não olvides ao melindre das trevas! (NUC-J, 2014).
O médium deve atentar-se, de acordo com Tranca Ruas, para os Espíritos perturbadores que tentarão desequilibrar o médium para o trabalho, conturbar o seu dia. O preparo deve ser antes do ambiente de trabalho. Segundo ele nos mostra, muitos dos Espíritos perturbadores conhecem-nos melhor que nós a nós mesmos. Assim, tramam a nossa queda para que possamos permanecer sob seu jugo. A maior parte deles não surgiram nesta vida, caminham conosco durante centenas ou milhares de anos. Compactuamos com eles os erros, e eles agora querem-nos de volta.
Cada médium tem o peso do seu compromisso passado, tanto maior, quanto maior foi seu comprometimento, é uma relação diretamente proporcional. Cada médium carrega o peso de seu carma passado. Tranca Ruas adverte-nos: na Terra não há Santos! Quanto maior a perturbação (influência) para que o médium não realize o trabalho mediúnico, mais compromissado está o médium com estes Espíritos.
A proteção externa do Templo é grande, porém, a corrente mediúnica pode abrir portas à influências externas. A corrente mediúnica não é protegida pelos médiuns. A guia não estoura na corrente mediúnica por forças externas, mas por forças internas. O médium em desarmonia abre portas ao ambiente vibracional negativo, comprometendo o trabalho, e recebe grandes cargas energéticas maléficas. São geralmente problemas pessoais trazidos para dentro da corrente mediúnica (gira). (Tranca Ruas: 2014).
Segundo esclarecimento, o médium deve ser consciente de que quando nos conflitos pessoais e na desarmonia dentro do grupo, ele não somente prejudica, mas coloca em risco todo o trabalho em que está participando. O preparo não é só não ingerir determinados alimentos, como carnes vermelhas, ou deixar de fazer sexo. Devemos lembrar do que Jesus ensinou: o mal não é o que entra pela boca, mas o que dela sai. A prioridade é o seu pensamento, seu comportamento, sua vibração, somente depois considere os demais.
No sexo, quando por amor, não há perda de energias, é troca. O problema é quando não há amor, e os pensamentos são de mágoas, ressentimentos, vingança, isso pode se desdobrar no trabalho mediúnico. Ou seja, o problema não é o ato em si, mas o que ele esconde. O fumo, por exemplo, todas às vezes que o médium, mesmo que relativamente, se desdobra, como esclarece Tranca Ruas (2014), libera ectoplasma. No trabalho, o médium é levado a liberar ectoplasma. E, em todo trabalho mediúnico, a menor quantidade que seja de ectoplasma é muito importante.
Todo ectoplasma apresenta-se na sua pureza, semelhante a uma seda, um pouco mais fosco, um cetim. Ele brilha. Quando tem sua tonalidade alterada ele não presta, não serve, deve ser então retirado do trabalho. Quando o médium fuma, está contaminando o ectoplasma que está trabalhando. Até antes de completar seis horas, ele não poderá ser um doador num trabalho de cura. Não poderá trabalhar na cura, porque seu ectoplasma não serve para nada, nem mesmo para descarrego, está contaminado. O magnetismo das Entidades, que já sabendo, irá conter aquele ectoplasma. O médium, dessa forma, vai dar trabalho para limpeza, ao invés de ajudar. (Tranca Ruas: 2014).
A bebida alcoólica tem um agravante a mais em relação ao cigarro, o entorpecimento, a alteração do sistema nervoso (o cigarro também causa). Logo, quando o médium não está "bem" deve ficar na consulência para não interferir no trabalho mediúnico. Vamos compreender esse "bem":
Tranca Ruas esclarece que quando o médium esforça-se por melhorar, está buscando a sua reforma íntima, está totalmente empenhado em sair daquela perturbação, este deve ser mantido no trabalho mediúnico. Porém, aquele médium que está em dificuldade de concentração porque se compraz na situação, não se esforça em melhorar, ao contrário, quer dar ouvidos as conversações ruins (fofocas), este deve ser retirado. Ele coloca: "_ o paciente nós não escolhemos, mas o trabalhador nós desejamos. Aquele que não tem nada com o trabalho, o que fazer ali?".
Fazendo um adendo, este território mental, como explica o médico neurocientista, Dr. Sérgio Felipe de Oliveira (2015), não é metafísico, o pensamento é biofísico ou psicobiofísico, são ondas magnéticas, elas entram em sincronicidade ou não, a depender do padrão vibratório. Ele é criado, logo, é uma estrutura e, forma-se uma psicosfera. Através do pensamento construímos a nossa realidade. A nossa realidade é uma construção de atitudes. O "Karma" é atitude. Se você muda de atitude, você sai do "Karma" e muda sua realidade. Em outras palavras, a escolha é sempre nossa!
"A mediunidade é como uma árvore, a copa está para o além, mas precisa ter raiz, que é o que você realiza no mundo. A raiz é a sua identidade. O primeiro Espírito que você precisa receber é você mesmo. Você precisa ocupar o seu espaço, a sua missão, aquilo que você tem que fazer. Se você ocupa seu espaço, nada ocupa este espaço. Agora, se você não ocupa seu espaço, não domina suas faculdades, não caminha onde tem que caminhar, não resolve aquilo que você tem que resolver, aí o espaço fica aberto para o alheio e você fica vulnerável" (Dr.Sérgio Felipe: 2015).
Em outras palavras, se você não tem o domínio de si, você abre espaço para o outro exercer este domínio, como são os casos de obsessão.
Médiuns, servir com alegria, pois, "meu jugo (minha lei) é leve...". A lei é de amor. Assim, Jesus coloca-se ao nosso lado: "No mundo tereis grandes aflições. Tende bom ânimo. Eu venci o mundo". (Jesus). Seja alegre e espontâneo para executar a vontade do Pai Celeste. Tenha bom ânimo e alegria para que a transformação aconteça, e não espere acontecer para que possa se alegrar. É a alegria e o bom ânimo que fazem as coisas acontecerem.
O trabalho mediúnico é renovação, prática no bem, oportunidade para reparar o mal. Não basta se arrepender, é preciso reparar as nossas faltas. A mediunidade é a oportunidade ofertada por Deus, como uma chuva de bençãos sobre o nosso arrependimento. Que Assim Seja!
O Espírito Tranca Ruas chama a atenção para a Comunicação Mediúnica. Ele coloca que a mediunidade é um fato, uma realidade, porém, sútil. O médium precisa sintonizar vibratoriamente com o Guia Espiritual, sem o qual não haverá comunicabilidade. (NUC-J, 2014).
Como nos esclarece Tranca Ruas, temos duas glândulas na cabeça: a pineal e o hipotálamo. A glândula pineal está localizada no centro do cérebro, na altura dos olhos. O hipotálamo fica próximo ao "céu da boca". Na glândula pineal encontramos o cristal de Apatita. Os cristais de Apatita formam verdadeiras cadeias de ressonância magnética. Fazem a sintonia fina com o Universo Espiritual. Porém, o elemento mental individual atua como filtro que determina a faixa em que vamos vibrar.
Nós temos o corpo físico e o corpo espiritual. Quando um Espírito se aproxima existe um deslocamento do corpo perispiritual (desdobramento), fenômeno natural, há, também, ´deslocamento do "duplo etéreo" (o que não importa neste momento). Para atuar sobre as duas glândulas, este Espírito irá impregnar todo corpo áurico em conjunto (corpo físico, perispírito) e, vai envolver o corpo perispiritual, que é o que lhe interessa.
Impregnando essa glândula com o seu magnetismo, se o Espírito se curvar, como os pretos-velhos fazem, o médium irá se curvar também. Se girar, o médium gira também. Essa indução, segundo Tranca Ruas (2024), é devido ao hipotálamo. O hipotálamo é o centro das sensações humanas. (NUC-J, 2014).
A glândula pineal é como uma antena de rádio, enviando e recebendo pensamentos. É a conexão entre o plano físico e Espiritual, uma fonte de energia etérica que ativa poderes sobrenaturais. A glândula pineal, é por assim dizer, a sede da alma, ponto de acesso as elevadas dimensões, estimulando nossa mente superior e desenvolvendo potenciais intelectuais. Quanto mais conhecimentos você têm, mais você acelera seu processo de Despertar Espiritual.
A dinâmica mediúnica revela um estado alterado de consciência, portanto, em autêntico estado de Transe Mediúnico. O transe mediúnico, por ser uma condição fisiológica e absolutamente hígida, ou seja, saudável, necessita de avaliação cuidadosa. É um fenômeno natural, porém, complexo. Por isso, o médium deverá fazer parte de um grupo mediúnico onde possa ser orientado. (Tranca Ruas:2014).
Conforme explicita o Espírito Tranca Ruas, o médium pode estar correspondendo ao envolvimento fluídico da Linha, expressando uma manifestação corporal (Acoplamento Psicomotor), ou seja, física, mas, pode estar mentalmente desligado da sintonia com o Trabalhador Espiritual.
Os Espíritos não querem isso, pois, que, isto qualquer pessoa pode. Isto é só uma expressão corporal, uma manifestação corporal, sem nenhum contato mental com o Trabalhador Espiritual. O Espírito deseja, espera o contato mental (Acoplamento Mental). O acoplamento mental tem um bloqueio e o bloqueio é do médium, que precisa ser vencido para que se estabeleça uma sintonia. (Tranca Ruas: 2014).
Segundo Tranca Ruas esclarece, não existem formas para provocar essa sintonia, tais como: banhos ou iniciações, ou qualquer outro procedimento. O Acoplamento Psicomotor ocorre no hipotálamo, não sobre a hipífise, e isso é natural. Para os Espíritos é somente um exercício. É preciso estar em sintonia com o seu Guia. O Guia Espiritual necessita dessa sintonia com o médium, para que haja comunicabilidade entre ambos. Sem sintonia o médium jamais irá manifestá-lo. Mediunidade é Sintonia.
Se o médium não conseguir mudar sua vibração abrindo portas mentais ao Guia, jamais haverá contato entre ambos. Portanto, a primeira regra é buscar sintonia com seu Guia Espiritual. Os médiuns costumam preocupar-se com a manifestação corporal, mas, esquecem do verdadeiro e principal motivo do exercício mediúnico: a harmonia junto ao Trabalhador Espiritual, para que haja a devida comunicabilidade. Não havendo comunicação, esse médium ficará sempre em constantes dúvidas, desânimo, e decepções. Conquanto, devemos estar certos de que estarão eles, os Mentores Espirituais, fazendo sempre o melhor para que consigamos.
"Sinta a manifestação do Guia, o que ele deseja é você!" (Tranca Ruas: 2014). É o médium quem lhe dá os acordes de acordo com os seus conhecimentos e, principalmente, com sua conduta moral. O bom médium é aquele que busca ser fiel a comunicação recebida, ainda que toda comunicação seja passível de interferência da personalidade do médium (personalismo).
Todo médium estará em constante provação. Será testado em sua fé, bom ânimo, seriedade e responsabilidade. Não baixe a guarda, pois eles estarão como sempre: esperando a oportunidade de manifestarem-se. Vigiai e Orai (grifo meu). Não olvides ao melindre das trevas! (NUC-J, 2014).
Cada médium tem o peso do seu compromisso passado, tanto maior, quanto maior foi seu comprometimento, é uma relação diretamente proporcional. Cada médium carrega o peso de seu carma passado. Tranca Ruas adverte-nos: na Terra não há Santos! Quanto maior a perturbação (influência) para que o médium não realize o trabalho mediúnico, mais compromissado está o médium com estes Espíritos.
A proteção externa do Templo é grande, porém, a corrente mediúnica pode abrir portas à influências externas. A corrente mediúnica não é protegida pelos médiuns. A guia não estoura na corrente mediúnica por forças externas, mas por forças internas. O médium em desarmonia abre portas ao ambiente vibracional negativo, comprometendo o trabalho, e recebe grandes cargas energéticas maléficas. São geralmente problemas pessoais trazidos para dentro da corrente mediúnica (gira). (Tranca Ruas: 2014).
Segundo esclarecimento, o médium deve ser consciente de que quando nos conflitos pessoais e na desarmonia dentro do grupo, ele não somente prejudica, mas coloca em risco todo o trabalho em que está participando. O preparo não é só não ingerir determinados alimentos, como carnes vermelhas, ou deixar de fazer sexo. Devemos lembrar do que Jesus ensinou: o mal não é o que entra pela boca, mas o que dela sai. A prioridade é o seu pensamento, seu comportamento, sua vibração, somente depois considere os demais.
No sexo, quando por amor, não há perda de energias, é troca. O problema é quando não há amor, e os pensamentos são de mágoas, ressentimentos, vingança, isso pode se desdobrar no trabalho mediúnico. Ou seja, o problema não é o ato em si, mas o que ele esconde. O fumo, por exemplo, todas às vezes que o médium, mesmo que relativamente, se desdobra, como esclarece Tranca Ruas (2014), libera ectoplasma. No trabalho, o médium é levado a liberar ectoplasma. E, em todo trabalho mediúnico, a menor quantidade que seja de ectoplasma é muito importante.
Todo ectoplasma apresenta-se na sua pureza, semelhante a uma seda, um pouco mais fosco, um cetim. Ele brilha. Quando tem sua tonalidade alterada ele não presta, não serve, deve ser então retirado do trabalho. Quando o médium fuma, está contaminando o ectoplasma que está trabalhando. Até antes de completar seis horas, ele não poderá ser um doador num trabalho de cura. Não poderá trabalhar na cura, porque seu ectoplasma não serve para nada, nem mesmo para descarrego, está contaminado. O magnetismo das Entidades, que já sabendo, irá conter aquele ectoplasma. O médium, dessa forma, vai dar trabalho para limpeza, ao invés de ajudar. (Tranca Ruas: 2014).
A bebida alcoólica tem um agravante a mais em relação ao cigarro, o entorpecimento, a alteração do sistema nervoso (o cigarro também causa). Logo, quando o médium não está "bem" deve ficar na consulência para não interferir no trabalho mediúnico. Vamos compreender esse "bem":
Tranca Ruas esclarece que quando o médium esforça-se por melhorar, está buscando a sua reforma íntima, está totalmente empenhado em sair daquela perturbação, este deve ser mantido no trabalho mediúnico. Porém, aquele médium que está em dificuldade de concentração porque se compraz na situação, não se esforça em melhorar, ao contrário, quer dar ouvidos as conversações ruins (fofocas), este deve ser retirado. Ele coloca: "_ o paciente nós não escolhemos, mas o trabalhador nós desejamos. Aquele que não tem nada com o trabalho, o que fazer ali?".
Fazendo um adendo, este território mental, como explica o médico neurocientista, Dr. Sérgio Felipe de Oliveira (2015), não é metafísico, o pensamento é biofísico ou psicobiofísico, são ondas magnéticas, elas entram em sincronicidade ou não, a depender do padrão vibratório. Ele é criado, logo, é uma estrutura e, forma-se uma psicosfera. Através do pensamento construímos a nossa realidade. A nossa realidade é uma construção de atitudes. O "Karma" é atitude. Se você muda de atitude, você sai do "Karma" e muda sua realidade. Em outras palavras, a escolha é sempre nossa!
"A mediunidade é como uma árvore, a copa está para o além, mas precisa ter raiz, que é o que você realiza no mundo. A raiz é a sua identidade. O primeiro Espírito que você precisa receber é você mesmo. Você precisa ocupar o seu espaço, a sua missão, aquilo que você tem que fazer. Se você ocupa seu espaço, nada ocupa este espaço. Agora, se você não ocupa seu espaço, não domina suas faculdades, não caminha onde tem que caminhar, não resolve aquilo que você tem que resolver, aí o espaço fica aberto para o alheio e você fica vulnerável" (Dr.Sérgio Felipe: 2015).
Em outras palavras, se você não tem o domínio de si, você abre espaço para o outro exercer este domínio, como são os casos de obsessão.
Todos somos chamados para o trabalho: "Vós sois o sal da
Terra". É Jesus quem nos
convida. Nós é quem vamos dar sabor ao nosso trabalho, "se o
sal for insípido, com que se há de se salgar? Para nada mais presta senão para
se lançar fora e ser pisado pelos homens" (Mateus 5, 13).
Médiuns, servir com alegria, pois, "meu jugo (minha lei) é leve...". A lei é de amor. Assim, Jesus coloca-se ao nosso lado: "No mundo tereis grandes aflições. Tende bom ânimo. Eu venci o mundo". (Jesus). Seja alegre e espontâneo para executar a vontade do Pai Celeste. Tenha bom ânimo e alegria para que a transformação aconteça, e não espere acontecer para que possa se alegrar. É a alegria e o bom ânimo que fazem as coisas acontecerem.
O trabalho mediúnico é renovação, prática no bem, oportunidade para reparar o mal. Não basta se arrepender, é preciso reparar as nossas faltas. A mediunidade é a oportunidade ofertada por Deus, como uma chuva de bençãos sobre o nosso arrependimento. Que Assim Seja!
"Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui sempre o bem, tanto uns para com os outros, como para com todos. Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retendo o bem. Abstende-vos de toda a aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará". (Novo Testamento. 1 Tessalonicenses 5; 15-24)