Em 09-11-2013; às 22hs e 25mint.
Comumente, o juízo de valores faz-se presente em nossos julgamentos, principalmente, quando se trata de avaliar o "outro". Em certos momentos nos comportamos como falsos moralistas. Somos, geralmente, muito condescendentes com as nossas próprias faltas, mas, implacáveis e cruéis com as faltas alheias, esquecendo que com a medida em que medimos, seremos também medidos.
O que são valores? Conforme alguns teóricos, "valor" está relacionado diretamente com perdas e ganhos, por este motivo, nem sempre seguimos esses valores quando estes representam perdas concretas. Assim, conduzimos nossa conduta, desde muito cedo, pautada nos prejuízos somados.
Segundo esses mesmos teóricos, "valores morais" são princípios revestidos de sentimentos de afeto. Por exemplo, saindo de uma festa, altas horas, numa rua escura, por imprudência ("imprudência não é acidente"), dirigindo apressadamente, bato em um carro estacionado. Paro, vejo que amassou a lateral do carro e percebo que não há ninguém por testemunha, estou somente eu e a minha consciência. Então, o que é certo fazer? Eu poderia deixar um bilhete no para-brisa, com meu endereço ou telefone e custear o prejuízo. Porém, acelero meu carro e saio dizendo: " _ Ufa! me dei bem!".
Segundo esses mesmos teóricos, "valores morais" são princípios revestidos de sentimentos de afeto. Por exemplo, saindo de uma festa, altas horas, numa rua escura, por imprudência ("imprudência não é acidente"), dirigindo apressadamente, bato em um carro estacionado. Paro, vejo que amassou a lateral do carro e percebo que não há ninguém por testemunha, estou somente eu e a minha consciência. Então, o que é certo fazer? Eu poderia deixar um bilhete no para-brisa, com meu endereço ou telefone e custear o prejuízo. Porém, acelero meu carro e saio dizendo: " _ Ufa! me dei bem!".
Pensemos agora: saindo de uma festa, altas horas, dirigindo em alta velocidade, atropelo um morador de rua. Paro, vejo que a minha imprudência resultou numa vítima fatal, percebo que não há testemunhas, estou somente eu e a minha consciência. Se eu prestasse socorro à vítima estaria comprometido, e, fatalmente, responderia em prejuízo. É só um morador de rua! Ninguém viu! Então, o que é certo fazer? Acelero o meu carro e saio dizendo: "_ Ufa! me dei bem!".
Mas, se não fosse um morador de rua, se fosse alguém conhecido, meu filho? E, se alguém testemunhasse? Então, o que é certo fazer?
Mas, se não fosse um morador de rua, se fosse alguém conhecido, meu filho? E, se alguém testemunhasse? Então, o que é certo fazer?
Agora, depois de fugir à minha responsabilidade, a angustia e a culpa passam a assombrar-me, consumindo minha paz. A minha única testemunha - a minha consciência - agora, acusa-me impiedosamente: _ "foi mal!". Então, o que é certo fazer?
É a afetividade que irá determinar a minha boa ou má resolução frente o outro.
Eu compreendo o que é certo ou errado fazer, porém, não é conhecer o que é certo ou errado que modifica o meu comportamento diante do outro, e, sim, o sentimento afetivo construído que determinará o meu comportamento. O afeto também se aprende, por isso reencarnamos, por que ainda não aprendemos a amar. Se eu não aprendi a amar ao próximo, mesmo compreendendo o que é certo e errado fazer, esse conhecimento não influenciará na minha conduta, o que influenciará a minha escolha é a afetividade que permeia esses princípios. Logo, conhecimento só não basta, é preciso aprender a amar para se fazer o que é certo e, tornar-se um homem de bem.
"O homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza" (E.S.E., cap. XVII; 3).
Em outras palavras, o homem de bem sempre trará sua atitude pautada em princípios morais, independentemente dos prejuízos que possa sofrer. O homem de bem sempre fará o bem sem olhar a quem. Sempre pensará no próximo antes de si, como ensina a máxima deixada por Jesus: "Amai ao próximo como a si mesmo, não façais ao próximo o que não desejais para si, mas, façais todo o bem possível" (E. S. E.).
O homem de bem, em qualquer situação, sempre seguirá as Leis Morais. A moral, segundo os Espíritos Benfeitores esclarecem a Kardec "é a regra para se conduzir bem, quer dizer, a distinção entre o bem e o mal. Ela se funda sobre a lei de Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo em vista e para o bem de todos, porque, então, ele observa a lei de Deus". (L.E., Q. 629).
É a afetividade que irá determinar a minha boa ou má resolução frente o outro.
Eu compreendo o que é certo ou errado fazer, porém, não é conhecer o que é certo ou errado que modifica o meu comportamento diante do outro, e, sim, o sentimento afetivo construído que determinará o meu comportamento. O afeto também se aprende, por isso reencarnamos, por que ainda não aprendemos a amar. Se eu não aprendi a amar ao próximo, mesmo compreendendo o que é certo e errado fazer, esse conhecimento não influenciará na minha conduta, o que influenciará a minha escolha é a afetividade que permeia esses princípios. Logo, conhecimento só não basta, é preciso aprender a amar para se fazer o que é certo e, tornar-se um homem de bem.
"O homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza" (E.S.E., cap. XVII; 3).
Em outras palavras, o homem de bem sempre trará sua atitude pautada em princípios morais, independentemente dos prejuízos que possa sofrer. O homem de bem sempre fará o bem sem olhar a quem. Sempre pensará no próximo antes de si, como ensina a máxima deixada por Jesus: "Amai ao próximo como a si mesmo, não façais ao próximo o que não desejais para si, mas, façais todo o bem possível" (E. S. E.).
O homem de bem, em qualquer situação, sempre seguirá as Leis Morais. A moral, segundo os Espíritos Benfeitores esclarecem a Kardec "é a regra para se conduzir bem, quer dizer, a distinção entre o bem e o mal. Ela se funda sobre a lei de Deus. O homem se conduz bem quando faz tudo em vista e para o bem de todos, porque, então, ele observa a lei de Deus". (L.E., Q. 629).
"A justiça é Divina e não humana". Se em algum momento a sua consciência o acusa, tirando-lhe a paz, é porque antes você tirou a paz de alguém, o mal está feito e o retorno é uma lei. O que de bom ou de mal se faça, ou, se pense contra o outro, esse mesmo bem ou mal retornará para si. A consciência tranquila e pacífica é a garantia de que fizemos todo o bem que podia ser feito. A paz é o retorno do bem que se faz.
Então, quando se faz o que é certo - o bem - ficamos em paz com a nossa própria consciência. E, estando em paz consigo mesmo se está em paz com Deus, e, estando em paz com Deus, nenhum mal nos aflige. Se estamos em paz com o outro, estamos em paz conosco e estamos em Deus, porque Deus é Amor. "Se dissemos que temos comunhão com Ele e andamos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade (...) Deus é luz e não há trevas nele" (N.T. João, I). Dessa forma, todo o Universo irá conspirar em favor da paz.
Então, quando se faz o que é certo - o bem - ficamos em paz com a nossa própria consciência. E, estando em paz consigo mesmo se está em paz com Deus, e, estando em paz com Deus, nenhum mal nos aflige. Se estamos em paz com o outro, estamos em paz conosco e estamos em Deus, porque Deus é Amor. "Se dissemos que temos comunhão com Ele e andamos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade (...) Deus é luz e não há trevas nele" (N.T. João, I). Dessa forma, todo o Universo irá conspirar em favor da paz.
Contudo, a inquietação e angustia que nos tira o sono é o prenúncio da emancipação da alma. É a consciência desperta que não mais permite que nos ancoremos no mal. Se ainda acredito que "me dei bem" praticando o mal, é porque a minha consciência não despertou ainda para o bem. Uma vez a consciência desperta, ela não retroage. Responsabilizar-se é ter autonomia sobre nós mesmos, sobre a nossa vontade, nosso desejo. A cada ato que se faça, as consequências já está dentro da Lei Divina: "A cada um será dado segundo a sua obra" (N. T. Mateus 16; 27).
Tudo o que quer que se faça está dentro da previsão Divina, até mesmo o livre-arbítrio, por isso ele acontece sem interferir na vontade Divina. Deus rege o Universo através das Leis, seja no mundo visível como no invisível.
A nossa vida não se resume no aqui e agora, pois que somos Espíritos imortais. Os efeitos dos nossos atos só se extinguem quando extinguem o impulso (intenção) que o gerou, tanto para o mal como para o bem, dentro da Lei de Deus. Sempre podemos reparar os nossos erros. Quando se aprende a amar busca-se essa reparação, é essa reparação que nos transforma e nos faz progredir moralmente. "Aquele que pouco perdoa, pouco ama" (E.S.E.). É preciso resignar-se dos efeitos provocados. Deus não pede nada que não se possa fazer. Então, o que é certo fazer?
Que Assim Seja!
Luz e Amor!
Tudo o que quer que se faça está dentro da previsão Divina, até mesmo o livre-arbítrio, por isso ele acontece sem interferir na vontade Divina. Deus rege o Universo através das Leis, seja no mundo visível como no invisível.
A nossa vida não se resume no aqui e agora, pois que somos Espíritos imortais. Os efeitos dos nossos atos só se extinguem quando extinguem o impulso (intenção) que o gerou, tanto para o mal como para o bem, dentro da Lei de Deus. Sempre podemos reparar os nossos erros. Quando se aprende a amar busca-se essa reparação, é essa reparação que nos transforma e nos faz progredir moralmente. "Aquele que pouco perdoa, pouco ama" (E.S.E.). É preciso resignar-se dos efeitos provocados. Deus não pede nada que não se possa fazer. Então, o que é certo fazer?
Que Assim Seja!
Luz e Amor!
"A figueira seca é o símbolo das pessoas que apenas aparentam o bem, mas na realidade nada produzem de bom (...) É também o símbolo de todas as pessoas que podem ser úteis e não são (...) O que falta, na maioria das vezes, é a verdadeira fé, a fé realmente fecunda, a fé que comove as fibras do coração, em uma palavra, a fé que transporta montanhas" (A Fé Que Transporta Montanhas, cap. XIX; 9. O Evangelho Segundo o Espiritismo).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
"(...) Quem se faz instrutor deve valorizar o ensino aplicando-o em si próprio" (Joanna de Ângelis.