Em 22/12/2014; às 13 hs. e 20 min.
Natal, época de luz.
Em quase todo canto do mundo, comemora-se o Natal. Milhares de luzes são acesas, iluminando a imaginação de adultos e crianças, casas são enfeitadas com belas árvores de Natal, presépios são montados para celebrar o nascimento do Messias. O Mundo vibra em uníssono comemorando a chegada do Espírito de Natal. Mas, .... o que é o Espírito de Natal?
Para muitos, o Natal é tempo de estar em família, de dar e receber presentes, de renovar o guarda-roupa, de encher a mesa de deliciosas guloseimas, fartar-se de apetitosas "aves natalinas", embriagar-se de vinhos e champanhes, gastar o décimo terceiro salário, endividar-se e fazer planos para no Ano Novo conseguir saldar essas dividas. Mas, .... é Natal! É um único dia no Ano! Por quê não?
Muitas pessoas nem mesmo sabem o significado de Natal, e choram porque "não vão ter Natal". E por quê não vão ter Natal, se Natal é apenas mais um dia? Não irão poder comprar roupas, não poderão se fartar de guloseimas e aves natalinas, não poderão colocar um enfeite novo na árvore de Natal, não poderão comprar presentes, não terão com quem compartilhar alegrias. Sim, muitas pessoas sentem-se só no Natal e entram em depressão. Mas, ...o que é o Natal?
Quantos não têm o que comer durante o ano inteiro, e não só no Natal? Quantos não têm um trapo para lhe cobrir a vergonha? Quantos, se quer, têm um lar? Uma casa? Então, para estes não existe o Natal?
Poucos ainda compreendem que o Natal é muito maior do que tudo o que se apresenta.
Natal significa nascimento. É o dia em que se celebra o nascimento de Jesus Cristo. É o dia em que Deus nos deu o maior presente, a vida de seu Filho, para que tenhamos vida eterna. Jesus veio ao Mundo para que tenhamos vida em abundância. Assim, o Natal não deveria ser apenas um dia, e, sim, comemorado todos os dias.
Nós espíritas aprendemos a importância do dia como um presente de Deus, para a renovação das nossas tarefas, no sentido de nos melhorarmos, evoluirmos dia a dia. Quando finda um ciclo, comemora-se festivamente as realizações conquistadas, No plano Espiritual, segundo os Benfeitores, não é diferente, comemora-se a transição de um ciclo para o outro. O Natal é a preparação para essa transição de ciclo. Esta preparação, assim como em tudo, acontece antes no plano Espiritual.
Apesar de Jesus não ter nascido em Dezembro, segundo pesquisadores, e o capitalismo incentivar o alto consumismo, a confraternização, as encenações do nascimento de Jesus, as canções natalinas, as preces, são esforços em evangelizar, e os Espíritos Benfeitores alegram-se com isso. Esse esforço de evangelizar as pessoas também ocorre no plano Espiritual. A Espiritualidade Maior aproveita dessa comemoração para nos ajudar a evoluir. O Natal trás esse sentimento de fraternidade e de alegria. As pessoas estão mais sensíveis, mais fraternas, logo, mais acessíveis, e os Bons Espíritos aproveitam todos os momentos para nos auxiliar. Essa mudança de vibração no Natal entra em consonância com o Universo, e contribui para a transformação da Humanidade.
Segundo Divaldo Franco, os Benfeitores Espirituais aproveitam desses bons momentos para nos levar, em desdobramento, durante o sono, a conhecer as tarefas programadas antes da reencarnação, que deixamos de realizar, para que possamos nos reprogramar. É somente através da Evolução Espiritual que se pode libertar das superstições. As superstições levam às crenças, e nas crenças há um descarga energética que altera o sistema nervoso central e endócrino, causando prejuízo ao organismo. A auto-sugestão contribui para o bem estar.
Acreditar que a felicidade está no bolso cheio de dinheiro, ou, na saúde pra dar e vender, e que só há Natal se houver roupas novas, é se afastar de Jesus, o significado maior do Natal. O essencial da vida não é ter roupas, mas ter brilho interior que ilumina por onde passa. A felicidade está em fazer o bem. Quando nos deixamos tocar por Jesus, tudo se transforma, pois, Jesus é energia regeneradora.
A vida é uma eterna renovação. Devemos a Jesus a oportunidade de nascer e renascer para aprimorar a nossa própria existência. Sempre podemos melhorar nossa vida, só nos acontece aquilo que pode melhorar nossa vida.
Para construir um Ano Novo é preciso estar de mente aberta e coração em paz para receber tudo o que o Universo nos enviar. Nós nos fechamos em nossas próprias perspectivas e não damos espaço para que as coisas se realizem dentro dos propósitos de Deus. Então, nos antecipamos aos acontecimentos, causando angustias e sofrimentos desnecessários para a nossa existência. É preciso, pois, reprogramar a vida e observar o que é mais relevante, ainda perdemos muito tempo e gastamos muita energia em coisas sem importância.
O mal não merece consideração, não o alimente. Tudo o que deixamos de alimentar morre. Para que alimentar mágoas, ressentimentos, maus sentimentos? Vamos cultivar o amor, mudando nossa forma de interagir com a vida, com o outro e consigo mesmo, alimentando somente o bem. "Não é o amor que sustenta os relacionamentos, mas é a forma de se relacionar que sustenta o amor".
Nem sempre as coisas virão como desejamos, mas, da maneira que precisamos que seja, para aprendermos alguma lição. Se as coisas não se realizarem da forma como esperamos, saibamos aceitá-las de bom coração, porque foi exatamente como Deus desejou que fosse para o nosso bem. Se apresentou tal dificuldade, é porque nesta dificuldade está a necessidade de perseverar. Se demorou de acontecer é para trabalhar a nossa paciência e fé. Se não aconteceu é porque não era necessária para a nossa vida. Em tudo devemos dar graças ao Senhor e nos alegrarmos no Senhor.
Nem sempre as coisas virão como desejamos, mas, da maneira que precisamos que seja, para aprendermos alguma lição. Se as coisas não se realizarem da forma como esperamos, saibamos aceitá-las de bom coração, porque foi exatamente como Deus desejou que fosse para o nosso bem. Se apresentou tal dificuldade, é porque nesta dificuldade está a necessidade de perseverar. Se demorou de acontecer é para trabalhar a nossa paciência e fé. Se não aconteceu é porque não era necessária para a nossa vida. Em tudo devemos dar graças ao Senhor e nos alegrarmos no Senhor.
Mesmo não havendo registro da data de nascimento de Jesus, que segundo estudiosos, foi concebido em Dezembro e nascido em Setembro, através da Doutrina Espírita, podemos considerar a existência do Espírito desde a sua concepção. A encarnação se dá na fecundação, como explica André Luis, e não no nascimento. A reencarnação de Jesus, possivelmente, se deu em Dezembro, assim sendo, é louvável que se comemore o Natal, como sendo o nascimento de Jesus, em Dezembro.
Independente de ser uma festa pagã e não religiosa, como se acredita, ainda é um instrumento de Evangelização, de aproximação de Deus, pois que desperta no homem o sentimento de confraternização Universal. Mesmo que alguns Espíritos, menos evoluídos, deixem-se levar pela técnica de mercado e confundam a figura de Papai Noel, que nada tem de representatividade com a suavidade e doçura de Jesus, com o Espírito do Natal, o mais importante do Natal é celebrarmos a vida com Cristo. É nos permitir essa reflexão sobre a vida a partir de Jesus Cristo.
Independente de ser uma festa pagã e não religiosa, como se acredita, ainda é um instrumento de Evangelização, de aproximação de Deus, pois que desperta no homem o sentimento de confraternização Universal. Mesmo que alguns Espíritos, menos evoluídos, deixem-se levar pela técnica de mercado e confundam a figura de Papai Noel, que nada tem de representatividade com a suavidade e doçura de Jesus, com o Espírito do Natal, o mais importante do Natal é celebrarmos a vida com Cristo. É nos permitir essa reflexão sobre a vida a partir de Jesus Cristo.
FELIZ NATAL E MUITA PAZ NO ANO QUE SE APROXIMA!
Luz e Amor!
"Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos digo que o céu e a terra não passarão, até que se cumpra tudo quanto está na lei, até o último jota e o último ponto". (Mateus, V; 17-18).
(Não Vim Destruir a Lei, cap. I; 1. O Evangelho Segundo o Espiritismo)
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"(...) Quem se faz instrutor deve valorizar o ensino aplicando-o em si próprio" (Joanna de Ângelis.