Em 31/12/2014; às 14:00 hs.
Estive conversando com Deus, buscando compreender o que estou sentindo nestes últimos tempos, a minha inquietação. Não me sinto ingrata ou de pouca fé. Ao contrário, estou tão cheia de esperança, acredito tanto na misericórdia Divina, que mesmo antes de fazer a cirurgia de reconstrução da face, eu já me percebia curada. Então, porque esta ansiedade? Esta inquietude? Parece que não estou cabendo em mim. Eu sei que algo mudou profundamente aqui dentro, mas, eu não consigo identificar o quê. Sinto-me como uma borboleta pronta para deixar o casulo. Parece que sofri uma metamorfose, e que preciso fechar esse ciclo da minha existência para poder renascer, enfim.
Tenho adotado a prática do Evangelho no Lar, todos os dias. Este diálogo com Jesus tem me feito muito bem. Até minha cadelinha, um Labrador, preto, tem participado assiduamente dos estudos. Deita-se próxima à mesa, e lá permanece até terminar. Esta prática tem me feito muito bem, tenho pensado na minha existência de uma maneira mais pueril e mais afável. É maravilhoso sentir a presença de Jesus, todos os dias.
Confesso que muitas coisas eu não gostaria de ter vivido, ou teria feito diferente do que fiz, se tivesse o pouco do conhecimento que hoje tenho. Muitas vezes erramos, não por maldade, mas, por ignorância ou falta de orientação.
"Como poderei entender se alguém não me ensinar?", li esta frase no Novo Testamento (Atos 8; 31), uma passagem de Felipe e o homem eunuco. Daí compreendi a necessidade de levar o Evangelho a quem não conhece. Como alguém pode aceitar a Jesus, e os seus ensinamentos, se não os compreendem, ou, interpretam de forma equivocada? Como ensina Jesus, "Não julgueis para não sedes julgados".
Comumente, condenamos nos outros o que perdoamos em nós, especialmente a ignorância, a falta de conhecimento. Se erramos, justificamo-nos por não conhecer. Mas quando é o outro quem erra, somos implacáveis no julgamento. Não buscamos nem ao menos entender o motivo que o levou ao erro. Na maioria das vezes, não só julgamos, como condenamos e sentenciamos da forma mais cruel. É preciso ter conhecimento para poder discernir entre o certo e o errado. Ter consciência é ter conhecimento. Deus dotou o homem de inteligência para que ele buscasse se instruir e evoluir moralmente.
Comumente, condenamos nos outros o que perdoamos em nós, especialmente a ignorância, a falta de conhecimento. Se erramos, justificamo-nos por não conhecer. Mas quando é o outro quem erra, somos implacáveis no julgamento. Não buscamos nem ao menos entender o motivo que o levou ao erro. Na maioria das vezes, não só julgamos, como condenamos e sentenciamos da forma mais cruel. É preciso ter conhecimento para poder discernir entre o certo e o errado. Ter consciência é ter conhecimento. Deus dotou o homem de inteligência para que ele buscasse se instruir e evoluir moralmente.
Allan Kardec, no Livro dos Espíritos, questão 630, pergunta aos Benfeitores Espirituais: "_ Como se pode distinguir o bem e o mal?". Os Espíritos respondem-lhe: "_ O bem é tudo aquilo que está conforme a Lei de Deus, e o mal tudo aquilo que dela se afasta. Assim, fazer o bem é se conformar com a Lei de Deus, e fazer o mal é infringir essa Lei".
Na questão 621, os Espíritos Benfeitores esclarecem à Kardec que a Lei de Deus está escrita na consciência do homem. Então, porque a necessidade de a revelar, já que o homem a carrega na consciência? Por que ter que ensinar? Os Benfeitores respondem: "_ Ele esquecera e menospreza: Deus quis que ela fosse lembrada" (L.E., questão 621).
Daí a necessidade da reencarnação. Nós reencarnamos para aprender a amar, porque esquecemos o que é o amor. Se não tivéssemos esquecido, não necessitaria os dez mandamentos deixados por Deus, à Moisés, e nem a vinda do Cristo Jesus para nos esclarecer a sua Lei, e não precisaria da comunicação dos Espíritos se houvéssemos compreendido o maior de todos os mandamentos, e que resume todos os demais: "Amai-vos uns aos outros". Quando o homem aprender a amar, incondicionalmente, o mundo será o mundo dos Espíritos Puros, e não mais o mundo de provas e expiações.
Daí a necessidade da reencarnação. Nós reencarnamos para aprender a amar, porque esquecemos o que é o amor. Se não tivéssemos esquecido, não necessitaria os dez mandamentos deixados por Deus, à Moisés, e nem a vinda do Cristo Jesus para nos esclarecer a sua Lei, e não precisaria da comunicação dos Espíritos se houvéssemos compreendido o maior de todos os mandamentos, e que resume todos os demais: "Amai-vos uns aos outros". Quando o homem aprender a amar, incondicionalmente, o mundo será o mundo dos Espíritos Puros, e não mais o mundo de provas e expiações.
Deus criou todos os homens iguais para a dor, a fim de que cada um pese judiciosamente o mal que pode fazer. Não existe o mesmo critério para o bem, que é infinitamente mais variado nas suas expressões. A igualdade em relação à dor é uma sublime previsão de Deus, que quer que seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal desculpando-se com a ignorância dos seus efeitos (E.S.E., cap. XVII; 7). Todos passamos pelas mesmas experiências na Terra, para que aprendamos uns com o outro. Na Terra não há nem superior, nem inferior. Aquele que hoje serve, poderá ser servido amanhã, ou, já o foi em uma outra existência (E.S.E.). Todos, bons e maus, somos partes na construção de um mundo feliz.
Allan Kardec questiona: "_Os Espíritos que exercem uma ação sobre os fenômenos da Natureza agem com conhecimento de causa, em virtude do seu livre-arbítrio ou por um impulso instintivo ou irrefletido?". Os Benfeitores Espirituais respondem: "_ Alguns sim, outros não (...)". Todos somos instrumentos de Deus para transformação do globo, e cumprimos um papel dentro das providências divinas, ainda que sem perceber (L.E., questão 540).
Os Espíritos esclarecem que todos somos úteis, mesmo os Espíritos mais atrasados são úteis ao conjunto. "(...) Enquanto ensaiam para a vida e antes de terem a plena consciência dos seus atos e seu livre-arbítrio, agem sobre certos fenômenos dos quais são agentes inconscientes; eles executam primeiro; mais tarde, quando sua inteligência estiver mais desenvolvida, comandarão e dirigirão as coisas do mundo material. Mais tarde, ainda poderão dirigir as coisas do mundo moral. É assim que tudo serve, tudo se coordena na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo que, ele mesmo, começou pelo átomo" (L.E., questão 540).
Como saber se estou fazendo o bem?
Kardec questiona aos Benfeitores Espirituais: "_ O homem, que está sujeito a erros, não pode se enganar na apreciação do bem e do mal, e crer que faz o bem quando, na realidade, faz o mal? Eis o que lhe respondem os Benfeitores: "_ Jesus vos disse: vede o que quereríeis que se fizesse ou não se fizesse para vós: tudo está nisso. Não vos enganareis" (KARDEC, L.E., questão 632). Tudo aquilo que não desejaria para mim, não devo desejar para o meu semelhante, isso dá a certeza de que estou no caminho do bem. Ninguém pode me fazer mal a não ser eu mesmo, pois todo o mal que pode me atingir é o mal que faço ao outro. É a Lei de Causa e Efeito, a lei que rege o Universo.
Então, o que mudou em mim?
Eu percebi que habita em mim, uma força superior que me impulsiona a seguir em frente. Percebi que a fé em Deus está em acreditar nesta força interior, que todo ser humano possuí, que é a própria essência Divina, da qual fomos criados. Deus não abandona as suas criaturas, somos nós quem nos afastamos do seu amor e, assim, criamos os nossos sofrimentos. É essa crença em Deus que nos lança para este mundo que tanto buscamos, e nos permite realizar. Ninguém é suficientemente forte para suportar as vicissitudes da vida, se não se permite esse encontro com o Deus interior, que habita em si mesmo.
Toda transformação nasce de dentro para fora, apenas não percebemos porque só olhamos para o que existe fora de nós. A transformação externa é o reflexo das nossas mudanças internas, e essas mudanças não acontecem de uma hora para outra, é resultado de uma sucessão de escolhas que fazemos ao longo de nossa existência e que vão delineando o nosso comportamento, tornando-nos maduros (evoluídos). A maturidade não está em tomar as decisões certas, mas, em saber lidar com as decisões tomadas, é tomar responsabilidades sobre as nossas escolhas. Não há certo ou errado, há o necessário para o nosso aperfeiçoamento moral. Até o nosso livre arbítrio está circunscrito pela vontade soberana de Deus, a qual costumamos denominar de "acaso", porque foge à nossa compreensão.
Todavia, estamos sempre muito desejosos de que o Ano mude, o Mundo mude, as Pessoas mudem, a Vida mude, e esquecemos que somos Nós o foco dessas mudanças. O que nos inquieta é querer mover o mundo sem nos mover no sentido desta mudança, sem nos colocarmos como parte integrante desse movimento. O Universo está todo em harmonia, somente o homem se perde do eixo porque quer mudar o sentido da vida. Não compreende que o verdadeiro sentido da vida está em si mesmo, em olhar para si mesmo, em se descobrir. O ano não pode ser novo se não renovo as minhas ações, minhas atitudes diante do Universo, não mudo o meu olhar sobre mim mesmo.
A vida é movimento íntimo, por isso interior.
Se deseja um Mundo melhor, melhore o seu Mundo Interior, como dizia o filósofo da antiguidade: "Conhece-te a ti mesmo";
Se deseja um Mundo de Amor, não se intimide, Ouse no Bem;
Se deseja um Mundo de Paz, Cultive a Paz que é Você;
Se deseja um Mundo de Prosperidade, tenha bom ânimo, Trabalhe pela Humanidade;
Se deseja um Ano Novo diferente, faça a Diferença;
Se deseja o Mundo Feliz, Renove-se!
FELIZ HOMEM NOVO!
Luz e Amor!
Kardec questiona aos Benfeitores Espirituais: "_ O homem, que está sujeito a erros, não pode se enganar na apreciação do bem e do mal, e crer que faz o bem quando, na realidade, faz o mal? Eis o que lhe respondem os Benfeitores: "_ Jesus vos disse: vede o que quereríeis que se fizesse ou não se fizesse para vós: tudo está nisso. Não vos enganareis" (KARDEC, L.E., questão 632). Tudo aquilo que não desejaria para mim, não devo desejar para o meu semelhante, isso dá a certeza de que estou no caminho do bem. Ninguém pode me fazer mal a não ser eu mesmo, pois todo o mal que pode me atingir é o mal que faço ao outro. É a Lei de Causa e Efeito, a lei que rege o Universo.
Então, o que mudou em mim?
Eu percebi que habita em mim, uma força superior que me impulsiona a seguir em frente. Percebi que a fé em Deus está em acreditar nesta força interior, que todo ser humano possuí, que é a própria essência Divina, da qual fomos criados. Deus não abandona as suas criaturas, somos nós quem nos afastamos do seu amor e, assim, criamos os nossos sofrimentos. É essa crença em Deus que nos lança para este mundo que tanto buscamos, e nos permite realizar. Ninguém é suficientemente forte para suportar as vicissitudes da vida, se não se permite esse encontro com o Deus interior, que habita em si mesmo.
Toda transformação nasce de dentro para fora, apenas não percebemos porque só olhamos para o que existe fora de nós. A transformação externa é o reflexo das nossas mudanças internas, e essas mudanças não acontecem de uma hora para outra, é resultado de uma sucessão de escolhas que fazemos ao longo de nossa existência e que vão delineando o nosso comportamento, tornando-nos maduros (evoluídos). A maturidade não está em tomar as decisões certas, mas, em saber lidar com as decisões tomadas, é tomar responsabilidades sobre as nossas escolhas. Não há certo ou errado, há o necessário para o nosso aperfeiçoamento moral. Até o nosso livre arbítrio está circunscrito pela vontade soberana de Deus, a qual costumamos denominar de "acaso", porque foge à nossa compreensão.
Todavia, estamos sempre muito desejosos de que o Ano mude, o Mundo mude, as Pessoas mudem, a Vida mude, e esquecemos que somos Nós o foco dessas mudanças. O que nos inquieta é querer mover o mundo sem nos mover no sentido desta mudança, sem nos colocarmos como parte integrante desse movimento. O Universo está todo em harmonia, somente o homem se perde do eixo porque quer mudar o sentido da vida. Não compreende que o verdadeiro sentido da vida está em si mesmo, em olhar para si mesmo, em se descobrir. O ano não pode ser novo se não renovo as minhas ações, minhas atitudes diante do Universo, não mudo o meu olhar sobre mim mesmo.
A vida é movimento íntimo, por isso interior.
Se deseja um Mundo melhor, melhore o seu Mundo Interior, como dizia o filósofo da antiguidade: "Conhece-te a ti mesmo";
Se deseja um Mundo de Amor, não se intimide, Ouse no Bem;
Se deseja um Mundo de Paz, Cultive a Paz que é Você;
Se deseja um Mundo de Prosperidade, tenha bom ânimo, Trabalhe pela Humanidade;
Se deseja um Ano Novo diferente, faça a Diferença;
Se deseja o Mundo Feliz, Renove-se!
FELIZ HOMEM NOVO!
Luz e Amor!
"Deus, tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o teu rosto sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos. Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com equidade, e governarás as nações sobre a terra. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos. Então a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará. Deus nos abençoará e todas as extremidades da terra o temerão". (SALMO 67).