Em 02/07/2015; às 16:00 hs.
Não tem sido fácil a minha recuperação, não a do corpo físico, mas, a da mente. O corpo está melhorando gradualmente, a cada dia, e, creio que depois da próxima etapa estarei pronta para recomeçar minhas atividades. Porém, ainda continuo com a sensação de "estranhamento", apesar de concentrar minhas forças em oração, estudo doutrinário, realização do Evangelho no Lar, alimentando minha mente de bons pensamentos, e buscando mudar minha atitudes diante da vida. Por isso, eu não compreendo o que está acontecendo comigo!
Olho-me no espelho e não me vejo. Buscando me encontrar, me perdi! O meu rosto já está lá, quase refeito, mas, eu ainda não me encontro nele. Cortei os cabelos numa tentativa ilusória de recuperar aquela imagem do tempo em que me antecedeu essa fatalidade, a mutilação da minha face. E, por conseguinte, a amputação dos meus sonhos, como se pudesse resgatá-los do passado através da minha imagem. Ledo engano!
Não é no passado que devemos colocar nossa mente, mas, somente no presente. Tudo só acontece no agora. Passado é tudo o que não mais existe. Apesar de ter ficado bem parecida fisicamente ao que era antes, já não sou mais eu quem habita aquele rosto, não me identifico naquela imagem. É como "uma casca de árvore", ou, como eu mesma me descrevo: uma casca de ovo vazia, sem clara e sem gema.
Caminho sozinha. Hoje, não consigo nem mesmo me perceber parte da minha família. Quando estamos juntos, só capto: "disse me disse", doenças, mal estar, dor de estômago, dor de cabeça, constipação, às vezes, chego até a sangrar como a expurgar o mal. Sou tomada por uma irritação enorme, chego a sentir um misto de amor e ódio muito profundo, como se fossem todos culpados por eu não mais existir em mim, ao mesmo tempo em que me culpo por este sentimento, porque sei que os amo.
O meu desejo é de me colocar bem longe de todos para me proteger dessas impressões. Ainda que me cerquem de carinho, soa-me falso! Eu os percebo felizes com o meu infortúnio, salvo um, ou outro. Ultimamente, não desejo receber nem mesmo os amigos, pareço não ter criado vínculo algum com estes. A única presença que ainda sinto como parte integrante da minha vida é a minha filha. E, no mais, não sinto nem mesmo solidão. Somente no meio dessas pessoas é que eu me sinto só, ou melhor, não me sinto. Assim, a minha casa tem sido meu refúgio, o melhor lugar de se estar.
E, ainda, encontro com alguns médiuns que vêem "assombração" em todo lugar. Espíritas que olham para o outro e só vêem "obsessores". Todo aquele que só vê o mal no outro está doente, o mal existe nele. O indivíduo não pode passar por crises emocionais, conflitos existenciais, ser movido por pensamento depressivo (pensamento depressivo não é depressão), sem que, com isso, esteja sobre a influência de um Espírito malfazejo.
A baixa auto-estima é uma porta aberta para o obsessão, de fato, mas não podemos esquecer que todo Espírito possui identidade própria, por isso, é responsável pelo que sente e pensa. Transtornos emocionais não significa obsessão, pois, como explica Anete Guimarães, não ocorre alteração mental, ou seja, não apresenta alteração no nível de consciência.
Estou, sim, neste momento em que me encontro em tratamento, contando com o apoio de algumas pessoas as quais eu chamo de "anjos", pois as tenho como mensageiros de Deus, que tudo provê. E lhes sou grata! Quando Deus anunciou que eu passaria por este tratamento, conhecendo que eu passaria por dificuldades, fraquezas, cuidou de preparar os seus mensageiros para me auxiliarem nesta caminhada. O Deus da fartura não é o mesmo das privações? Experimentar algumas privações não representa obsessão.
"Não vos digo isto por necessidade, porque aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto na fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Felipenses 4; 11-13)
Afirmar porque se está passando por alguma dificuldade, está obsidiado. Isso quer dizer, então, que todos aqueles que passam por privações na terra seriam os estropiados do mundo espiritual? Ou, os bem abastados não sofrem obsessões? Pobreza não é sinônimo de inferioridade moral, e nem riqueza de superioridade.
"Bem-aventurados os pobres de Espírito". Jesus mostra que ser pobre de Espírito é ser humilde, ter simplicidade no coração. Se o coração está livre da vaidade, do orgulho e do egoísmo, não há espaço para a obsessão. Em todas as circunstâncias, Jesus coloca a humildade entre as virtudes que nos aproxima de Deus, e o orgulho, pai de todos os vícios, dele nos afasta (E.S. E., cap. VII; 1-2),
Eu não estou onde gostaria de estar, nem fazendo o que gostaria de fazer, e bem sei fazer, mas, estou na condição que preciso estar para a minha evolução moral. Contudo, sinto-me impotente, neste momento, para a realização de qualquer mudança, é como se eu pudesse somente assistir a distância, deslocada de mim, e não pudesse tocar, mudar nada do que agora é. Sinto falta da minha dança, da minha leveza, da música, do canto, do belo, do ser, sinto falta da minha alegria em criar, conhecer, conceber, realizar. Encontro-me num espaço equidistante. Conquanto, compreendo que é o espaço necessário para o meu refazimento espiritual.
Minha companheira fiel, de todos os tempos, é somente uma voz que me diz: "_ Tenha fé, acredite em Deus, tudo vai passar!".
É somente na presença fina dessa voz que me permito chorar e desarmo-me, e escuto-me, e apoio-me. Assim, mantenho meus momentos de lucidez e de paz interior. Depois, são outras vozes, e estas, eu estou aprendendo a não mais escutar. Posso até ouvi-las, porque ouvir é uma condição do aparelho auditivo, além de ser uma faculdade mediúnica, que também é orgânica. Porém, escutar (dar atenção) é próprio do Espírito, e, eu estou me reeducando para escutar somente o que me eleva e me liberta, aquilo que intenta me colocar para baixo, dominar-me, tenho desprezado. Percebo que esse momento de solidão, é também de contrição. Um momento especial para que eu me coloque mais próxima de Deus.
Entre os escolhos que se apresenta a prática do Espiritismo, cumpre se coloque na primeira linha a obsessão. Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 237, isto é, "domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Nunca é praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem"
Quando Allan Kardec explana sobre o tema "Da Obsessão", no Livro dos Médiuns (itens 238-241), registra as principais variedades da obsessão. São elas: (1) obsessão simples; (2) fascinação e; (3) subjugação.
Dá-se obsessão simples, quando um Espírito malfazejo se impões a um médium, se imiscui, a seu mau grado, nas comunicações que ele recebe, o impede de se comunicar com outros Espíritos e se apresenta em lugar dos que são convocados.
Ninguém está obsidiado pelo simples fato de ser enganado por um Espírito mentiroso. O melhor médium se acha exposto a isso, sobretudo no começo, quando lhe falta a experiência necessária, do mesmo modo que, entre nós homens, os mais honestos podem ser enganados por velhacos. A obsessão consiste na tenacidade de um Espírito, do qual não consegue desembaraçar-se a pessoa sobre quem ele atua. Neste caso, o médium percebe a presença do Espírito mentiroso, este não disfarça, nem dissimula suas más intenções. Sua presença é, pois, desagradável e não tem outro inconveniente (L. M., item 238).
Segundo a parapsicóloga e palestrante espírita, Anete Guimarães, a obsessão é uma doença, pois apresenta sinais e sintomas. A perturbação espiritual tem início a partir do momento que se estabelece a sintonia vibratória. Em outras palavras, o indivíduo respira o campo vibratório e se contamina por ele. Dessa forma, o primeiro passo para a obsessão é a sintonia.
Na perturbação espiritual os sinais observados são: mal estar; mau humor e irritação. Por apresentar somente sinais, não é considerada obsessão, porque não altera o padrão comportamental. Contudo, o quadro pode evoluir para uma obsessão simples. Segundo Anete Guimarães, é neste momento que é preciso conhecer-se a si mesmo para coibir o processo obsessivo, pois, aquele que conhece a si mesmo não se deixa influenciar pela ideia de qualquer um.
Na obsessão simples ("intoxicação vibracional"), como esclarece a parapsicóloga, o indivíduo apresenta um transtorno comportamental, uma doença, ou seja, o padrão de comportamento normal está alterado. O que era antes apenas sinais (coisas normais), agora passam a sintomas. Ele irá manifestar sintomas físicos variados, de acordo com as fraquezas do seu passado ("antecedentes criminais"), por exemplo: se ele é ex-suicida, irá manifestar fraqueza ao suicídio, se é ex-drogado, irá manifestar fraqueza neste sentido. O mau humor progride para uma paranoia, e a irritação para uma agressividade.
Na fascinação, as conseqüências são mais graves.Trata-se de uma ilusão produzida pela ação direta do Espírito sobre a mente do médium, e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente, as comunicações. O médium, neste caso não acredita que esteja sendo enganado. Efetivamente, graças a ilusão que dela decorre, o Espírito conduz o indivíduo de quem se apoderou, e leva-o a aceitar as doutrinas mais estranhas como se fossem única expressão da verdade. Essa forma de obsessão deixa à mostra as imperfeições do fascinado, orgulho, vaidade, e que ele é incapaz de perceber, por estas imperfeições, o Espírito operante lhe induz afastar-se de qualquer um que possa lhe abrir os olhos. (L. M., item 239).
Anete Guimarães explica que na fascinação a obsessão atua no campo mental, a alteração comportamental fica bem visível, esta é uma característica que a diferencia da obsessão simples. O obsidiado age compulsivamente (sem controle) e não consegue mais discernir a realidade da fantasia, distorce a percepção da realidade. Na comunicação mediúnica, o conteúdo da mensagem não corresponde a realidade, ocorre uma mistificação. Ou seja, há um Espírito, ou, fenômeno mediúnico, no entanto, a mensagem é falsa.
Nota-se, que, mistificação não equivale a fraude. Na fraude não há fenômeno mediúnico, não há Espirito algum se comunicando. O médium sabe disso, mas, finge a comunicação com a intensão de enganar (doloso). Na mistificação, um Espírito se faz passar por outro. "Não acrediteis em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus, porque são muitos os falsos profetas que se levantaram no mundo" (João, Epístola I, cap. IV:1).
A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir a seu mau grado. Numa palavra: o paciente fica sob um verdadeiro jugo (L. M., item 240). Ou, de acordo com Anete Guimarães, o Espírito domina o campo mental totalmente e o médium perde o controle do próprio comportamento. O obsessor distorce toda a realidade, podendo levar o obsidiado ao suicídio.
A subjugação é considerada pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, "etapa grave no curso das obsessões, caracterizada pela perda do discernimento e da emoção, o estágio da subjugação representa o clímax do processo ultriz que o adversário desencarnado impões à sua vítima em torpe tentativa de aniquilar-lhe a existência física.(...) A subjugação é o predomínio da vontade do desencarnado sobre aquele que se lhe torna vítima, exaurindo-lhe as energias e destrambelhando-lhe os equipamentos da aparelhagem mental". (psicografado por Divaldo Franco, 1999).
Suely Caldas Schubert, em sua Obra: Dimensões Espirituais do Centro Espírita, na parte 15 do livro, sobre Possessão, faz deferência a Allan Kardec, e elucida que no livro A gênese (1868), o autor amplia os conceitos sobre obsessões. No livro citado, item 47, Kardec esclarece que o Espírito atua exteriormente, envolvendo o encarnado com seus fluidos perispirístico, como uma teia, ficando este constrangido a proceder contra a sua própria vontade.
A subjugação é considerada pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, "etapa grave no curso das obsessões, caracterizada pela perda do discernimento e da emoção, o estágio da subjugação representa o clímax do processo ultriz que o adversário desencarnado impões à sua vítima em torpe tentativa de aniquilar-lhe a existência física.(...) A subjugação é o predomínio da vontade do desencarnado sobre aquele que se lhe torna vítima, exaurindo-lhe as energias e destrambelhando-lhe os equipamentos da aparelhagem mental". (psicografado por Divaldo Franco, 1999).
Suely Caldas Schubert, em sua Obra: Dimensões Espirituais do Centro Espírita, na parte 15 do livro, sobre Possessão, faz deferência a Allan Kardec, e elucida que no livro A gênese (1868), o autor amplia os conceitos sobre obsessões. No livro citado, item 47, Kardec esclarece que o Espírito atua exteriormente, envolvendo o encarnado com seus fluidos perispirístico, como uma teia, ficando este constrangido a proceder contra a sua própria vontade.
Na
questão 459, O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta aos Espíritos
Benfeitores:
" _ Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações?".
" _ Os Espíritos influem sobre os nossos pensamentos e as nossas ações?".
Esclarecem-lhe os Espíritos:
"_ A esse respeito sua
influência é maior do que credes porque, frequentemente, são eles que vos
dirigem".
Na questão 461, do Livro do Espíritos, Kardec pergunta aos Benfeitores:
" _ Como distinguir os pensamentos que nos são próprios daqueles que nos são sugeridos?".
" _ Como distinguir os pensamentos que nos são próprios daqueles que nos são sugeridos?".
Os
Espíritos respondem-lhe:
" _ Quando
um pensamento é sugerido, é como uma voz que vos fala. Os pensamentos próprios
são, em geral, aqueles do primeiro momento. De resto, não há um grande
interesse para vós nessa distinção, e é frequentemente útil não o saberdes. O
homem age mais livremente e, se ele decide pelo bem, o faz
voluntariamente; se toma o mau caminho, não tem nisso senão mais
responsabilidades".
A culpa é considerada o fator que desencadeia a obsessão. A culpa movida por nosso egoísmo, vaidade, orgulho, inveja. Segundo Anete Guimarães, se não houvesse culpa, não haveria obsessão. As influências que chegam até nós, por conta de nossas imperfeições morais, fazem-nos mal porque potencializa o que já existe em nós. Mas, podemos mudar através do trabalho no bem, pelas preces e pela reforma íntima. Quando sintonizamos com o bem, afastamos o mal. A oração é o melhor remédio, ela eleva nosso padrão vibracional e afasta os obsessores.
A culpa é considerada o fator que desencadeia a obsessão. A culpa movida por nosso egoísmo, vaidade, orgulho, inveja. Segundo Anete Guimarães, se não houvesse culpa, não haveria obsessão. As influências que chegam até nós, por conta de nossas imperfeições morais, fazem-nos mal porque potencializa o que já existe em nós. Mas, podemos mudar através do trabalho no bem, pelas preces e pela reforma íntima. Quando sintonizamos com o bem, afastamos o mal. A oração é o melhor remédio, ela eleva nosso padrão vibracional e afasta os obsessores.
O nosso organismo está envolvido com o ecossistema, fazemos uma coesão com a natureza. O nosso corpo é uma concentração de elementos da natureza, mas que faz uma coesão com a natureza. Em outras palavras, nós temos os mesmos elementos da natureza formando o nosso organismo e estamos mergulhados nestes mesmos elementos. O Espírito não trás esses elementos do nosso corpo. A origem do corpo é uma, a do Espírito é outra. O corpo físico foi estruturado a partir dos genes do pai e da mãe, mas, o Espírito não. Ele trás sua individualidade, ele trás sua história, sua vivência. O Espírito quem gestou foi Deus, não sabe-se como. O corpo não, ele foi feito a partir dos elementos agregados da natureza, um pouco do pai, um pouco da mãe, fez-se uma massa e formou-se o organismo (Dr. Sérgio Felipe, 2014).
Dessa forma, não devemos olhar as pessoas a partir do corpo, mas do Espírito, é nele que está contida as emoções, os sentimentos, a essência. Muitos conflitos pessoais estão relacionados ao Espírito. O Espírito é a força motriz de tudo o que está acontecendo, e os domínios do Espírito apresentam leis complexas demais. Em essência, os nossos corpos são cascas de árvores. A grande questão está na fonte, no domínio do Espírito (Dr. Sérgio Felipe: 2014).
Dr. Sérgio Felipe esclarece em sua palestra, que o Espírito quando vibra, ele plasma nos campos magnéticos, porque, na verdade, não existe o vazio do espaço, ele plasma nos campos aquilo que ele pensa e sente e, estabelece as sintonias e as conexões. Segundo o neurocientista, não tem como uma pessoa sentir ou pensar sozinha, ela sempre pensa e sente com companhias que estão em sua sintonia. Ou seja, quando você fica confuso, e não consegue achar soluções, é devido a essas interferências. Outros Espíritos estão pensando juntos e, isto dificulta suas decisões, dificulta seu norte. Formam-se redes de pensamentos que se interconectam num emaranhado de interferências, causando perturbações mentais, ao ponto de, muitas vezes, nos perdermos de nós mesmos: "eu preciso me encontrar".
Essas redes de interferências mentais se formam na sociedade, nas interações de trabalho, nas interações de amizades, interações de família, na relação conjugal, ou, mesmo sozinhos, com maior ou menor potencialidade. A pessoa vai estar mais vulnerável as interferências espirituais conforme as sensibilidades que ela apresenta. Em desdobramento, a pessoa está mais sujeita a estes domínios espirituais. (Dr. Sérgio Felipe: 2014). Ou seja, são nestes canais de interações que se instalam as obsessões.
Dr. Sérgio Felipe esclarece em sua palestra, que o Espírito quando vibra, ele plasma nos campos magnéticos, porque, na verdade, não existe o vazio do espaço, ele plasma nos campos aquilo que ele pensa e sente e, estabelece as sintonias e as conexões. Segundo o neurocientista, não tem como uma pessoa sentir ou pensar sozinha, ela sempre pensa e sente com companhias que estão em sua sintonia. Ou seja, quando você fica confuso, e não consegue achar soluções, é devido a essas interferências. Outros Espíritos estão pensando juntos e, isto dificulta suas decisões, dificulta seu norte. Formam-se redes de pensamentos que se interconectam num emaranhado de interferências, causando perturbações mentais, ao ponto de, muitas vezes, nos perdermos de nós mesmos: "eu preciso me encontrar".
Essas redes de interferências mentais se formam na sociedade, nas interações de trabalho, nas interações de amizades, interações de família, na relação conjugal, ou, mesmo sozinhos, com maior ou menor potencialidade. A pessoa vai estar mais vulnerável as interferências espirituais conforme as sensibilidades que ela apresenta. Em desdobramento, a pessoa está mais sujeita a estes domínios espirituais. (Dr. Sérgio Felipe: 2014). Ou seja, são nestes canais de interações que se instalam as obsessões.
De acordo com o exposto, na família, onde as linhas de tensões de forças são mais ostensivas, sempre é mais provável que a interferência surja do núcleo familiar, porque existe um campo mental mais interagente. Ás vezes, aquele individuo mais "problemático" é apenas o epicentro daquele problema, ele pode estar ancorando o problema da família. A pessoa até é hígida, mas é hiper sensitiva e incorpora o problema da família. Dessa forma, o tratamento espiritual deve ser dirigido à toda família (Dr. Sérgio Felipe: 2014).
Na relação conjugal é ainda mais intensa a interferência no campo espiritual. Num relacionamento a dois não dá para enganar os sentimentos, até o corpo denuncia. As interferências espirituais agem neste campo na auto estima do homem e da mulher (considerando a questão de gênero). Ás vezes a pessoa é super generosa, mais tem baixo auto estima, que é uma porta aberta para obsessão. A maior angustia humana diz respeito as relações a dois, é o campo mais complexo que existe. A religião ensinou a amar ao próximo, mas, esqueceu de ensinar a amar a si mesmo (auto estima). "Amai-vos ao próximo, como a si mesmo" (Jesus).
O mais difícil que a relação conjugal, é relacionar-se consigo mesmo. Segundo Dr. Sérgio Felipe, viver com a própria consciência é o mais difícil, por isso, é o maior campo de interferência espiritual. A consciência é o campo de interferência espiritual. Parafraseando Dr. Sérgio Felipe, nós não temos distancia focal para enxergarmos a nós mesmos, por este motivo é que precisamos de psicoterapia. Você não se enxerga. Você vai se enxergar no outro, porque o outro é o que você percebe dele, e o que você percebe nada mais é do que uma parte sua. Você não enxerga o outro, você enxerga o que você pensa e sente do outro, o que você presume do outro. Então, o outro é um fragmento seu. Cada pessoa vai espelhar um fragmento seu. Isto é imagem e semelhança em Deus, no outro. Você não pode amar o outro se não se amar primeiro.
A vontade é o que movimenta a pessoa no Universo, ela leva a capacidade de tomar decisões. A partir do exercício da vontade é que estruturamos a nossa identidade, é quando acionamos nossa vontade, no momento de se tomar decisão somos nós que tomamos, ninguém vai tomar decisão por você, nem mesmo Deus vai tomar decisão por você, Ele está ao seu lado, mas a decisão é sua. O movimento da vontade fortalece a sua identidade e faz você se localizar num mundo de interferências. A vontade é a base mais fundamental para alcançar essa identidade, e o livre arbítrio é a nossa possibilidade de escolha, de acionar a nossa vontade. O livre-arbítrio é limitado a nossa evolução, "mais liberdade tem, quem tem mais responsabilidade" (Dr. Sérgio Felipe: 2014).
O mais difícil que a relação conjugal, é relacionar-se consigo mesmo. Segundo Dr. Sérgio Felipe, viver com a própria consciência é o mais difícil, por isso, é o maior campo de interferência espiritual. A consciência é o campo de interferência espiritual. Parafraseando Dr. Sérgio Felipe, nós não temos distancia focal para enxergarmos a nós mesmos, por este motivo é que precisamos de psicoterapia. Você não se enxerga. Você vai se enxergar no outro, porque o outro é o que você percebe dele, e o que você percebe nada mais é do que uma parte sua. Você não enxerga o outro, você enxerga o que você pensa e sente do outro, o que você presume do outro. Então, o outro é um fragmento seu. Cada pessoa vai espelhar um fragmento seu. Isto é imagem e semelhança em Deus, no outro. Você não pode amar o outro se não se amar primeiro.
A vontade é o que movimenta a pessoa no Universo, ela leva a capacidade de tomar decisões. A partir do exercício da vontade é que estruturamos a nossa identidade, é quando acionamos nossa vontade, no momento de se tomar decisão somos nós que tomamos, ninguém vai tomar decisão por você, nem mesmo Deus vai tomar decisão por você, Ele está ao seu lado, mas a decisão é sua. O movimento da vontade fortalece a sua identidade e faz você se localizar num mundo de interferências. A vontade é a base mais fundamental para alcançar essa identidade, e o livre arbítrio é a nossa possibilidade de escolha, de acionar a nossa vontade. O livre-arbítrio é limitado a nossa evolução, "mais liberdade tem, quem tem mais responsabilidade" (Dr. Sérgio Felipe: 2014).
A revolta faz com que se perca o poder da vontade. A revolta faz perder a lucidez, ela nos afasta dos Espíritos de luz, ela distancia a pessoa das possibilidades de fazer escolhas favoráveis. A pessoa revoltada está contra o movimento do Universo. A revolta neutraliza a lucidez da pessoa, e, impossibilita que se converse com esta pessoa - a fascinação. Joana de Cuza, em meio as aflições do relacionamento como o marido, busca Jesus, que lhe orienta: "Na hora da crise silencia, para que você possa estabelecer uma boa sintonia, e aí você vai saber dizer o verbo doce ou enérgico conforme a situação". Ou seja, não se revolte! Não reaja! Recolha-se para que você possa ter uma inspiração. A revolta não possibilita a tomada de decisões acertadas para o momento. (Dr. Sérgio Felipe: 2014).
Segundo Dr. Sérgio Felipe esclarece, a esperança é o sentimento que abre caminhos, possibilita o movimento da vontade, é o meio de propagação da vontade. Se não houver esperança, a vontade da pessoa vai percorrer o que? Esperança não é esperar. A esperança é, frente ao acionamento de uma atitude, você observa que é possível se chegar a um resultado. Assim, a vontade está mobilizada (construída) por uma atitude.
A revolta incita grandes perturbações espirituais. Para o médico, o problema pode até existir, pode haver dificuldades de relacionamento, mas, o agravante é a revolta diante dos problemas e das dificuldades (Dr. Sérgio Felipe, 2014). Conflitos vão existir sempre, é natural, onde houver mais de uma pessoa, haverá opiniões diferentes, e isso vai gerar conflitos. Conflito não é o mesmo que violência. As grandes transformações ocorrem devido aos conflitos, ele é necessário. O primeiro grande conflito que nós temos, é o conflito existencial. Contudo, o problema é como se age diante desses conflitos, revoltar-se com a situação, ou dificuldades incita a violência, que é uma forma de reagir aos conflitos, o homem não aprendeu a agir, e sim reagir as situações, é aí onde ele perde a identidade (razão).
Confie sempre em Deus, haja o que houver, mantenha-se sereno, assim você mantém a sintonia com o Alto, e afasta Espíritos perturbadores. Vá fazendo a sua parte que a vida se encarrega do resto, de lhe levar onde você tem que chegar. É por não compreender a eternidade da vida que temos pressa, nos angustiamos e nos revoltamos, deixando de "estar" com Deus, para querer "ser" Deus. Deus não tem pressa, Ele sabe que temos a vida eterna para realizar o nosso progresso.
Deus é misericordioso, Ele não faz por você, mas está com você em qualquer situação. Se você escolher descer ao inferno da sua existência, Ele desce junto com você. Nós acreditamos que Deus está em todo lugar no Universo, e esquecemos de nos colocar como parte integrante deste mesmo Universo. Acreditamos que tudo é belo, maravilhoso na natureza, mas, não nos enxergamos como uma obra divina da criação, por isso, belos e perfeitos na nossa imperfeição.
Ainda que as coisas não aconteçam no nosso tempo, mantenhamos a esperança firme, com a certeza de alcançar. O que nos parece longos anos de espera, para Deus é apenas mais um dia, e cada manhã é um novo início, uma oportunidade de recomeçar. Ter fé é caminhar com serenidade, sem revolta. Revoltar-se é manifestar-se contrario a vontade soberana do Altíssimo, é descer às zonas umbralinas da própria consciência e, favorecer as interferências dos Espíritos perturbadores. Somos nós quem escolhemos as nossas companhias!
Quando as coisas mudam de rumo, não necessariamente foi porque não deu certo, mas, porque era preciso caminhar mais um pouquinho com a nossa vontade. Muitas vezes, não estamos atendendo ao nosso "Eu Superior", mas, sim, buscando atender as expectativas que os outros depositaram em nós, e, por isso, não raramente, as coisas começam a "desandar". O Espírito sente!
O nosso "Eu Superior" é a luz da consciência Divina. Nós somos templos do Altíssimo, moradas de luz. Somos nós que nos afastamos da luz e, colocamo-nos na sombra. Quando movidos pela revolta, culpa, ressentimento, mágoa, frutos do nosso orgulho, egoísmo e vaidade, descemos do nosso pedestal e nos colocamos no baixo astral. Deus está em todas as partes. Nós estamos localizados acima de nossas cabeças, no Alto. O Espírito tem soberania sobre a mente. Não é a mente que governa o Espírito, haja vista, a mente não tem identidade, pois, está conectada a outras mentes, por uma rede de pensamentos. O Espírito é que é soberano. Revoltar-se é ir contra a natureza, contra o Universo, contra as Leis Divinas. É preciso se colocar no bem, de onde jamais se deveria ter saído, e repousar serenamente no Amor Divino. Que Assim Seja!
Luz e Amor!
Deus é misericordioso, Ele não faz por você, mas está com você em qualquer situação. Se você escolher descer ao inferno da sua existência, Ele desce junto com você. Nós acreditamos que Deus está em todo lugar no Universo, e esquecemos de nos colocar como parte integrante deste mesmo Universo. Acreditamos que tudo é belo, maravilhoso na natureza, mas, não nos enxergamos como uma obra divina da criação, por isso, belos e perfeitos na nossa imperfeição.
Ainda que as coisas não aconteçam no nosso tempo, mantenhamos a esperança firme, com a certeza de alcançar. O que nos parece longos anos de espera, para Deus é apenas mais um dia, e cada manhã é um novo início, uma oportunidade de recomeçar. Ter fé é caminhar com serenidade, sem revolta. Revoltar-se é manifestar-se contrario a vontade soberana do Altíssimo, é descer às zonas umbralinas da própria consciência e, favorecer as interferências dos Espíritos perturbadores. Somos nós quem escolhemos as nossas companhias!
O nosso "Eu Superior" é a luz da consciência Divina. Nós somos templos do Altíssimo, moradas de luz. Somos nós que nos afastamos da luz e, colocamo-nos na sombra. Quando movidos pela revolta, culpa, ressentimento, mágoa, frutos do nosso orgulho, egoísmo e vaidade, descemos do nosso pedestal e nos colocamos no baixo astral. Deus está em todas as partes. Nós estamos localizados acima de nossas cabeças, no Alto. O Espírito tem soberania sobre a mente. Não é a mente que governa o Espírito, haja vista, a mente não tem identidade, pois, está conectada a outras mentes, por uma rede de pensamentos. O Espírito é que é soberano. Revoltar-se é ir contra a natureza, contra o Universo, contra as Leis Divinas. É preciso se colocar no bem, de onde jamais se deveria ter saído, e repousar serenamente no Amor Divino. Que Assim Seja!
Luz e Amor!
"O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. no seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que reúne e condensa em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina - amor - fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo".
(Amar ao próximo como a si mesmo; cap. XI; 8. O Evangelho Segundo o Espiritismo).